quarta-feira, 26 de junho de 2013

A Polícia francesa prendeu Aitor Zubillaga Zurutuza em Sara

A Polícia francesa, em colaboração com a Polícia espanhola, prendeu Aitor Zubillaga Zurutuza (Legazpi, Gipuzkoa) esta tarde, por volta das 15h00, em Sara (Lapurdi), segundo revelou o Ministério espanhol do Interior.

A detenção surge na sequência de um mandado europeu emitido pela Audiência Nacional espanhola; é a terceira desde que o Colectivo de Refugiados Políticos Bascos tomou a palavra no acto «Herria dugu Arnas», no passado dia 15 de Junho, em Biarritz: na segunda-feira Jokin Aranalde foi detido em Heleta (Nafarroa Beherea) e Beñat Atorrasagasti em Urruña (Lapurdi), também na sequência de mandados europeus emitidos contra eles. Ontem, foram presentes a um juiz no Tribunal de Pau, que decretou a sua liberdade com medidas de coacção até à realização do julgamento.

Zubillaga foi detido em Agosto de 2008, em Gotaine (Zuberoa), na sequência de um mandado europeu emitido pela AN espanhola, que o acusava de, em 2000, ter participado em ataques contra uma casa e contra um carro de um ertzaina. Extraditado para o Estado espanhol, foi julgado e absolvido em Fevereiro do ano seguinte.

Em Março de 2009, voltou a ser detido, quando ia tirar o Bilhete de Identidade. Foi libertado no dia seguinte. / Ver: kazeta.info

Sortu: «Governo francês mostra que não tem posição própria e limita-se a agir como os espanhóis contra o processo» (sortu.net)

«Nota do Euskal Iheslari Politikoen Kolektiboa (EIPK)»
O Colectivo de Refugiados Políticos Bascos emitiu uma nota na sequência das três detenções Jokin Aranalde, Beñat Atorrasagasti e Aitor Zubillaga no País Basco Norte, considerando que se trata de um facto «bastante grave».

Considera, para além disso, que a detenção de Jokin Aranalde, um membro do grupo de diálogo do colectivo, assume, por isso mesmo, um carácter «especialmente grave», pois é «contra todo o colectivo».

Afirma que, pese embora os ataques repressivos, com os quais os pretendem dissuadir e levar de volta para tempos negros, os refugiados irão seguir em frente. (Ver nota na íntegra em kazeta.info)