sábado, 24 de novembro de 2012

Novo episódio de violência policial no gaztetxe de Gasteiz

Na quinta-feira à noite (dia 22), o Gaztetxe de Gasteiz viveu um novo episódio de violência policial. Quando estava quase a fechar, uma desavença com uma pessoa que foi retirada do Gaztetxe por causa da sua conduta violenta para com as outras pessoas que ali se encontravam deu azo ao aparecimento de cinco ou seis patrulhas da Ertzaintza, acompanhadas pela pessoa que tinha sido expulsa - que viria depois a assumir o papel de acusadora.

As maneiras da Ertzaintza foram as que, infelizmente, se tornaram bem conhecidas nos quase 25 anos de existência do Gaztetxe: pontapé na porta, toda a gente encostada à parede durante 40-45 minutos, identificada, revistada, com alguns empurrões e cacetadas pelo meio; uma longa revista ao local, partindo coisas, mexendo em tudo, remexendo em papéis, levando, mais uma vez, as fotos dos presos políticos bascos e também, ao que parece, dois cartazes da Segi. «Ou seja, estamos perante mais um episódio violência e impunidade policial no Gaztetxe de Gasteiz», afirma o Plazara, movimento de defesa dos direitos civis de Araba.

Perante estes factos, o Plazara lembra que, este ano, o Ararteko [Defensor do Povo na CAB] dirigiu uma recomendação especial à Polícia, por detectar carências básicas na sua forma de proceder em questões tão importantes como: mecanismos de controlo interno perante excessos policiais, atitudes racistas, salvaguarda dos direitos das pessoas detidas ou uso da força justificado e proporcional. / Continuar a ler: Plazara! Eleak mugimendua

Leitura:
«Una noche en el gaztetxe de Gasteiz», de Amparo LASHERAS (Gara)
Entra alguien tambaleante y exige que se le sirva. Al negarse el camarero, empieza a proferir insultos y le tira un vaso a la cara. Algunos intervienen rápido, le llevan de nuevo a la calle y cierran la puerta. Transcurren muy pocos minutos y aparecen seis patrullas de la Ertzaintza, se abren paso a patadas y sin mediar explicación alguna se despliegan por el gaztetxe.