segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Em Burlata, conseguiu-se evitar que uma família fosse despejada de sua casa

O Julgado de Paz de Burlata (Nafarroa) comunicou a Pilar Martinez e Mariano Esparza, seu marido, que tinham de deixar hoje a sua casa, mas sem que tivessem sido oficialmente notificados pelo Tribunal de Iruñea. «Não é a primeira vez que o Tribunal de Iruñea executa uma acção de despejo sem notificação oficial», afirmaram membros da Plataforma de Afectados por la Hipoteca.

Por isso, hoje de manhã, pelas 9h00, cerca de 300 pessoas juntaram-se à porta do n.º 1 da Rua de São Francisco, em Burlata, para impedir que o despejo se concretizasse. Compareceram no local membros de plataformas contra os despejos de Tutera, Barañain, Berriozar e Iruñea, e ainda representantes dos partidos NaBai, Bildu e Izquierda-Ezkerra.

Primeiro, a mulher que vive na casa dirigiu-se ao Tribunal de Iruñea, acompanhada por membros da plataforma, para apresentar um recurso contra a execução do despejo. Solicitou uma reunião com o juiz, para apresentar as suas explicações e para lhe pedir que, no caso de o despejo se realizar, seja marcado um dia e uma hora. Martinez disse que o despejo já não se iria concretizar hoje, mas que não sabia o que se ia passar depois.

A Plataforma de Afectados por la Hipoteca afirmou que a situação desta família - constituída por um casal e três filhos menores - é «crítica e grave» e pediu à Câmara Municipal de Burlata que a aloje numa das casas vazias que tem. Numa reunião com o presidente da Câmara, este comprometeu-se a não deixar a família sem casa. / Ver: naiz.info

Acção solidária evita a execução de um despejo

Fonte: ateakireki.com