Em sessão plenária realizada no passado dia 23 de Novembro, o Município aprovou a moção apresentada pelo Bildu Gares, com os votos favoráveis deste grupo e da Agrupación Puentesina; Ximenez de Rada votou contra. Na moção, propunha-se que Begoña fosse nomeada «filha predilecta», que a praça onde se encontra uma placa comemorativa passasse a ter o seu nome e que nessa mesma praça fosse colocado um cartaz informativo com o relato da sua vida de luta contra a injustiça social e os factos que contribuíram para o seu assassinato.
Begoña foi assassinada pelo Exército salvadorenho, em El Salvador, no dia 10 de Setembro de 1990, com 24 anos de idade. Depois de acabar o curso de Medicina, foi para a Nicarágua, onde colaborou, como médica, no Hospital de Somoto; ali, decidiu ir para El Salvador, integrando-se numa coluna médica da Frente Farabundo Martí de Liberación Nacional (FMLN).
No dia 10 de Setembro de 1990 foi ferida e detida por membros da 2.ª Brigada do Exército salvadorenho, sendo depois executada extrajudicialmente - tal como vem registado no relatório da Comissão da Verdade das Nações Unidas para El Salvador, organismo criado pelos acordos de Paz de Chepultepeque, que puseram fim à guerra civil naquele país, em 1992, e que se encarregou da investigação das mais graves violações dos Direitos Humanos durante o conflito de El Salvador.
«Zorionak Gares! Justizia, Oroimena eta Egia. Begoña gogoan zaitugu!»
Fonte: gareskoauzalan.com via Sanduzelai Leningrado