quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Agrava-se o estado de saúde de Uribetxeberria e aumenta o estado de alerta

O Herrira fez saber que o estado de saúde de Iosu Uribetxeberria «é extremamente delicado» e confirmou que os exames médicos a que o preso foi submetido na segunda-feira determinam que o cancro é maligno e terminal. O movimento popular convocou uma manifestação nacional para sábado em Bilbo.

Sobre a situação de Josu, ver comunicado do Herrira (em euskara ou castelhano), no qual destaca que «os resultados dos exames realizados confirmam que o cancro de Iosu é maligno e acabará com a sua vida». Refere ainda que o preso «está cada vez pior, perdeu já oito quilos e encontra-se bastante debilitado».

«Sabendo que a sua doença e o seu destino é irreversível, Josu solicita a sua libertação imediata, e essa é a razão da sua greve de fome».

Hoje, múltiplos representantes institucionais e políticos reuniram-se junto ao Hospital Donostia para exigir uma rápida solução para o caso. Entre eles estavam as máximas autoridades de Gipuzkoa e Donostia, Martin Garitano e Juan Karlos Izagirre, juntamente com os deputados da Amaiur Xabier Mikel Errekondo e Maite Aristegi, o líder do Aralar, Patxi Zabaleta, os deputados do Bildu em Nafarroa Bakartxo Ruiz e Koldo Amezketa...

Errekondo interveio para exigir ao Governo do PP que «levante a âncora» com a qual perpetua a situação anterior e proceda a uma mudança radical na política penitenciária, que conduz a casos como o de Uribetxeberria ou o da família de Mikel Egibar.

Em Hendaia (Lapurdi), realizou-se também uma concentração para exigir a libertação de Uribetxeberria, na qual participaram cerca de 80 pessoas.

Manifestação no sábado
O movimento popular Herrira convocou para este sábado, em Bilbo, uma mobilização geral com carácter de urgência para exigir a libertação de Uribetxeberria e dos outros treze presos políticos com doenças graves. / Ver: naiz.info / Mais informação: Berria

Idoia Mujika: «Para o estado de saúde de Iñaki, o tratamento é lamentável»
Afligido por sérios problemas cardíacos, que inclusive lhe provocaram um enfarte em Janeiro último, Iñaki Erro encontra-se há mais de 25 anos na prisão. À doença grave há ainda a juntar a «doutrina Parot», que lhe foi aplicada dois anos depois de ter cumprido a pena. Na sexta-feira passada faleceu a sua mãe, de quem apenas se pôde despedir numa rápida visita ao hospital, depois de quase um dia a viajar desde a prisão de Almeria. A sua companheira, Idoia Mujika, denuncia o «tratamento desumano» da política penitenciária espanhola. / Ver: Gara