Durante seis dias Gasteiz vai estar em festa. Arrancou hoje, como todos os anos, com a tradicional descida do Celedón (Gorka Ortiz de Urbina) perante uma praça da Virgem Branca repleta de gente.
Este ano coube a vários colectivos de difusão e ensino do euskara lançar o txupinazo. A escolha dos txupineros recaiu sobre o grupo municipal do PNV, que quis reconhecer a dinamização dada à língua nacional: «Queremos que o euskara seja o protagonista no dia 4 de Agosto e, se for possível, durante todas as festas», salientou o porta-voz jeltzale Gorka Urtaran.
Para tal, foram escolhidas quatro pessoas que refelectem o envolvimento de diversas gerações na dinamização do euskara: Joseba Aginagalde, director há duas décadas da Associação de Ikastolas de Araba; Mailu Lasarte, antiga professora da AEK e actualmente da IKA; Katixa Agirre, escritora e colunista euskaldun; e o bertsolari Iñaki Tena, de 16 anos, o txupinero mais jovem da história da cidade.
Txupinazo reivindicativo
Durante o acto inicial das festas, trabalhadores da Câmara Municipal receberam o Celedón na varanda com cartazes em que se expressava o repúdio pelos cortes do Governo do PP, tendo como lema «Lo público no se vende, lo público se defiende».
Na praça a abarrotar de gente era possível ver ainda um mar de bandeirolas pelo repatriamento dos presos e refugiados políticos bascos e algumas faixas em defesa de presos que estão gravemente doentes, como Txus Martín e Josu Uribetxeberria. [Numa outra lia-se «maite zaituztegu» e noutra ainda «España, Estado imperialista y genocida de Constitución fascista».]
Os trabalhadores das Laminaciones Arregui, que foram alvo de um ERE (expediente de regulação de emprego) que implica o fechamento das fábricas da empresa em Araba, também apresentaram uma faixa, com a inscrição «despidorik ez» [não aos despedimentos]. Também foi possível ver outras contra o fracking, uma técnica de extracção de gás. / Fonte: naiz.info / Ver: Berria e o seu Suplemento especial