O marechal Pedro de Navarra foi uma figura-chave nos anos imediatamente anteriores à invasão castelhano-aragonesa, e também na guerra de libertação que aquela desencadeou. Enquanto máximo responsável do exército navarro, comandou a segunda tentativa de recuperação da independência, em Março de 1516. Não conseguiria ir para lá de Erronkari (Roncal), rendendo-se em Izaba às tropas do coronel Villalva.
Rejeitou uma e outra vez as propostas de perdão e novas fidelidades realizadas pelo monarca espanhol Carlos I, o que levaria à sua morte na prisão, no dia 24 de Novembro de 1522, a centenas de quilómetros da sua terra, no castelo de Simancas (Valhadolide, Castela), actualmente Arquivo Histórico Nacional Espanhol. Hoje, quase 500 anos depois, podemos ler a sua resposta por escrito a tais propostas:
«Una vez más suplico, con toda humildad posible a su Majestad, se sirva demostrar conmigo la magnificencia que ha de esperarse de semejante Majestad, devolviéndome la libertad entera y el permiso de servir a quien estoy obligado. La fidelidad, la limpieza que su Alteza quiere y estima de sus servidores, yo podré guardarla a los míos, y por ello me tornaré cautivo y esclavo de su servicio».