O Tribunal de Apelação de Pau adiou para 11 de Setembro a audiência em que irá estudar o mandado europeu emitido contra Iñaki Imaz pela AN espanhola. O adiamento fica-se a dever ao facto de o mandado europeu de detenção não ter chegado a Pau, segundo fez saber a advogada de defesa, Maritxu Paulus Basurco.
Ontem à tarde, a Procuradoria de Pau tinha decidido que Imaz Munduate, de 33 anos, ficasse em liberdade sob controlo judicial, o que faz com que tenha de se apresentar duas vezes por semana na esquadra de Hendaia (Lapurdi, EH).
Paulus Basurco considerou que a medida se justifica, tendo em conta que o seu cliente, que hoje compareceu novamente no Tribunal de Pau, apresenta garantias de representação. Referiu-se concretamente ao facto de que tem um trabalho, uma família e de que não vivia na clandestinidade em Urruña, onde reside.
Imaz foi detido ontem em Hendaia e posto em liberdade horas depois. / Fonte: naiz.info / Ver Berria [Na foto, concentração, ontem, em Hendaia (Lapurdi, EH).]
Solidariedade com os presos e os refugiados nas festas de Erromo
Kalejira e concentração realizadas no sábado passado, dia 4 de Agosto, durante as festas de Erromo (Bizkaia), em solidariedade com os presos e os refugiados políticos bascos, em especial com Iñaki Gonzalo Casal, Kitxu, preso do bairro que se encontra há 17 anos na prisão. [Na concentração, leitura de um texto em euskara e em castelhano.] No Kitxu, no party! [Amnistia eta askatasuna!]
Dois senadores italianos pedem que Lander Fernández possa trabalhar em Roma
Os senadores Marco Perduca e Donatella Poretti (Partito Democratico) dirigiram-se à ministra italiana da Justiça, Paola Severino, para lhe expressar que o pedido de entrega de Lander Fernández, cidadão basco detido em Roma em Junho, efectuado por Madrid «se baseia em hipóteses sem fundamento», e para lhe lembrar que no Estado espanhol «há um sistema especial contra os militantes políticos bascos», que foi questionado pelo Tribunal dos Direitos do Homem de Estrasburgo e criticado pela Amnistia Internacional e a Human Rights Watch.