Sánchez Gordillo, autarca de Marinaleda (Sevilha) e deputado da IU, reafirmou que não cometeu qualquer crime porque não pisou o supermercado e se limitou a efectuar «manobras de distracção» para que outros sindicalistas pudessem levar alimentos de primeira necessidade do supermercado por uma quantia que não é furto e que entregaram em Sevilha e terras de Cádis.
Depois de qualificar a ordem de detenção como «terrorismo de Estado» e «violência estatal inadmissível», o deputado e autarca de Marinaleda (Sevilha) disse que vão ter de o prender muitas vezes, pois pensa realizar numerosas acções baseadas no princípio da «não violência activa» para que se dê atenção os 6 milhões de desempregados e os 12 milhões de pobres que há no Estado espanhol.
Sánchez Gordillo perguntou por que é que não prendem o presidente do Banco Santander, Emilio Botín, já que tem «milhares de milhões» em paraísos fiscais, os corruptos do PP e do PSOE ou os dirigentes políticos que dão dinheiro aos bancos em detrimento dos fundos para os pobres.
«Ir para a prisão pelo que fiz é uma honra», referiu o deputado da IU, que fez estas declarações na propriedade militar Las Turquesillas, de Osuna (Sevilha), que o SAT ocupou há 16 dias e que um tribunal mandou desocupar hoje. / Fonte: naiz.info / Vídeo: Acção do SAT nos supermercados
Ver também: «Ordenam a detenção dos sindicalistas do SAT pela sua última acção directa de expropriação de alimentos» (SareAntifaxista)