A associação Etxerat informou que são já 240 os presos políticos bascos envolvidos em vários protestos para denunciar a situação que aflige Iosu Uribetxeberria, preso que se encontra gravemente doente e em greve de fome, e exigir a sua libertação.
Os protestos estão a decorrer em 29 prisões dos estados espanhol e francês, segundo referiu a associação de familiares e amigos dos presos bascos, que também indicou que a maior parte deles está a realizar greves de fome por tempo indefinido; outros há que estão fechados nas celas ou que recusam a comida da prisão, que fazem concentrações ou enviam cartas ao Ministério.
A Etxerat fez saber que este domingo todos os presos políticos bascos encarcerados em Mansilla vão iniciar uma greve de fome - excepto os que têm problemas de saúde - e que na terça-feira o mesmo se passará em Puerto III. Nas últimas horas, juntaram-se ao protesto os presos do cárcere de Lyon, onde deram início a uma greve de fome. Em Foncalent passaram a recusar a comida da prisão.
Na Venezuela, onde decorreu o XXIII Acampamento Internacional da Juventude Antifascista e Anti-imperialista (na UBV de Caracas), em que a brigada da Askapena participou, realizou-se uma marcha na sexta-feira passada, na qual se pediu a libertação do presos de Arrasate. / Ver: naiz.info e pakitoarriaran.org
Ertzainas «acossam» Uribetxeberria no hospital
De acordo com o irmão de Josu e a associação de familiares e amigos de presos políticos, Etxerat, no sábado à noite os três ertzainas que guardavam Iosu Uribetxeberria no Hospital de Donostia incomodaram o preso de forma repetida, impedindo-o de descansar, fazendo-lhe perguntas, insultando-o e ameaçando-o, algo que só parou depois da intervenção de uma enfermeira.
A família já fez queixa no hospital e também já fez saber que irá apresentar queixa nos tribunais. De acordo com o seu irmão, desde que iniciou a greve de fome, o preso já perdeu seis quilos. (ateakireki.com, Vídeo: Herrira mugimendua e naiz.info)
Iñaki Erro, levado para Almeria, teve de ser trazido novamente para Iruñea
Ignorando todas as vozes que pediam que não afastasse novamente o preso do seu meio, as Instituciones Penitenciarias decretaram a transferência de Iñaki Erro (um dos catorze presos com doenças graves) para a prisão de Almeria, anteontem de manhã. No entanto, pelo caminho soube-se que a mãe de Erro tinha falecido, e as suas advogadas conseguiram que o trouxessem para Iruñea, para poder assistir ao funeral da mãe.
Depois de se inteirarem dos factos, Bildu, Aralar e IU solicitaram numa nota de imprensa que o afastamento do preso não se concretize e que Iñaki Erro seja libertado, em virtude da doença grave que tem e de já ter cumprido a pena a que foi condenado.
Entretanto, o Herrira convocou uma concentração para amanhã às 18h00 em frente à nova prisão de Iruñea, para exigir a libertação de Iñaki Erro. (Ver ateakireki.com e lahaine.org)
25 anos na prisão: nas festas de Agoitz reclamou-se a libertação de Joxepa Ernaga
