A greve convocada pelos Ikasle Abertzaleak, conjuntamente com organizações estudantis de outras nações do Estado espanhol, «contra os cortes e as reformas impostas» e em defesa de um «ensino público, digno e de qualidade» teve uma ampla adesão em Euskal Herria.
Ao todo, foram convocadas 30 mobilizações para todo o País Basco Sul, e Ikoitz Arrese, membro dos IA, deixou uma mensagem clara: «não aprovamos estas reformas, pois apenas procuram incutir a doutrina espanhola».
A jornada de luta é extensiva à Andaluzia, Aragão, Países Catalães, Canárias, Astúrias, Galiza, Cantábria e Castela. (Ver: naiz.info / Notícia mais desenvolvida: Gara / Vídeo: manifestação dos estudantes em Iruñea)
De manhã, dezenas de estudantes foram identificados em Iruñea; em Bilbo, cerca de 80 estudantes entraram na delegação do Governo de Gasteiz em Bilbo e a Ertzaintza interveio de forma violenta; 93 jovens foram acusados de desordem pública. (Berria e BilboBranka)
Em resposta à convocatória de greve dos Ikasle Abertzaleak, milhares de estudantes bascos aderiram à jornada de luta e participaram nas mobilizações. Ao meio-dia, as manifestações convocadas para as quatro capitais dos herrialdes do País Basco Sul contaram com milhares de estudantes. (LAB Sindikatua)
Sobre os motivos da greve: «11x12, huelga estudiantil» / «11x12: Las razones de la huelga estudiantil»
Em Iruñea, foram apresentadas quinze queixas por agressões da Polícia na jornada de greve
A Asamblea de personas afectadas por la represión del 26-S anunciou ontem que recorreu de vários decretos de serviços mínimos, denunciado a «substituição ilegal» de trabalhadores, e que apresentou 15 queixas contra a Polícia foral e a Polícia espanhola por «agressões». Precisamente ontem, agentes espanhóis detiveram em Iruñea o jovem J.B.P., subindo assim para 22 o número de detidos por causa da greve geral. (Ver: Gara)