A mediação do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK) deu ontem início, com a Lokarri, a uma ronda de contactos com agentes políticos, sociais e sindicais, com o propósito de «desbloquear a situação e poder dar passos» em direcção à desactivação da política prisional de excepção.
Três dos membros do grupo de mediadores designado pelo EPPK - Arantza Zulueta, Kandiko Zubikarai e Mitxel Sarasketa - começaram ontem a dar cumprimento ao mandato encomendado em Junho pelo Colectivo de Presas e Presos Políticos Bascos, apresentando a sua análise sobre a situação que vivem actualmente, como consequência da política prisional que o Governo espanhol mantém, pese embora os passos unilaterais dados pelo EPPK, pela ETA e pela esquerda abertzale.
Após o encontro com representantes da plataforma Lokarri em Bilbo, Sarasketa afirmou que o EPPK deseja «um diálogo entre as forças sociais, políticas e sindicais de Euskal Herria» em que o colectivo participe «como um agente político que tem muito a dizer» no novo tempo político, «sobretudo no que à situação dos presos se refere». (Ver: Gara)
Anabel Prieto (Bilbo/Larrabetzu, Bizkaia) foi encarcerada na segunda-feira passada em Aranjuez com o seu bebé de dez dias, segundo fez saber o Herrira, para cumprir três dos cinco anos de pena a que foi condenada em 2011 (antes, já tinha passado dois anos na cadeia). O encarceramento tinha sido adiado por se encontrar grávida. (Ver: Berria)
Patas foi novamente levado para Algeciras
O preso político Gorka Garcia Sertutxa, Patas (Algorta, Bizkaia), foi levado novamente para a prisão de Algeciras, a 1058 km da localidae biscainha. Patas tinha sido transferido para a prisão de Valdemoro (Madrid) no fim de Julho, para ser julgado na AN espanhola (a 17 e 18 de Setembro), acusado de envolvimento num alegado plano de fuga em 2007. (Fonte: Algorta Herrira)