O EH Bildu apresentou uma queixa na Junta Eleitoral de Araba para denunciar o «acosso e a coacção» que a candidata da coligação por Araba Amais Infante teve de suportar por parte da Ertzaintza. Afirma que, quando se dirigia para um acto eleitoral em Laudio, um agente lhe apontou a sua arma à cabeça.
A candidata do EH Bildu por Araba Amais Infante apresentou uma queixa na Junta Eleitoral do território em virtude do «acosso e das coacções» a que foi submetida pela Ertzaintza na terça-feira, quando ia para um acto eleitoral programado em Laudio.
De acordo com o que relata na queixa, quando se dirigia para Laudio na sua viatura, «serigrafado com o logotipo do EH Bildu e com a aparelhagem de som colocada na parte superior», parou na área de descanso de Altube para verificar se o plotter do sistema de som «estava bem e funcionava».
Amais Infante refere que, enquanto procedia a essa operação «com a música do altifalante ligada e as portas do veículo abertas, estando virada para o interior do veículo, alguém me apontou uma arma à cabeça e me disse que me afastasse e deixasse de fazer o que estava a fazer».
Ao virar-se, viu que «eram dois ertzainas» e que no momento em que deu a volta «guardaram a arma». «Num tom absolutamente coactivo, mandaram-me pôr as mãos em cima do tecto da minha viatura e começaram a fazer perguntas sobre o que estava a fazer», prossegue a queixa.
Os agentes afirmaram que queriam efectuar buscas no carro e revistar a candidata, mas esta recusou-se. Por fim, deixaram-na seguir.
O EH Bildu considerou «muito grave» a acção denunciada e pediu ao Departamento do Interior do Governo de Lakua e à conselheira Idoia Mendia que «esclareçam os factos e apurem responsabilidades». Exigiu também ao Dep. do Interior que «ponha fim a todas as coacções da Ertzaintza». / Fonte: naiz.info