O colectivo Mugitu fez saber que nos próximos meses vai levar a cabo uma campanha para apoiar os quatro arguidos por causa das tartes atiradas à presidente navarra, Yolanda Barcina, num acto que decorreu em Toulouse em Outubro de 2011. Afirmaram também que, um ano depois desta acção, o projecto do TGV «está a fracassar de forma clara».
Os factos a que fizeram referência na conferência de imprensa que hoje deram em Iruñea ocorreram no dia 27 de Outubro de 2011, dia em que a Comunidade de Trabalho dos Pirinéus se reuniu em Toulouse (Occitânia) para nomear a chefe do Executivo de Iruñea, Yolanda Barcina, presidente deste organismo para os próximos anos.
Neste acto estiveram presentes vários membros do Mugitu, três dos quais atiraram tartes a Barcina; os factos vão ser julgados na AN espanhola – apesar de terem ocorrido dentro das fronteiras do Estado francês – pela alegada prática do crime de «atentado à autoridade», punível com penas que vão dos quatro aos seis anos de prisão.
Para um deles, Gorka Ovejero, vice-presidente da Câmara de Arruazu, a pena poderá ir até aos 10 anos, caso lhe seja aplicada a agravante da condição de autoridade. Foram também constituídos arguídos Julio Villanueva, Ibon García e Mikel Álvarez.
Na conferência de imprensa, Villanueva, em nome dos quatro, e acompanhado por diversos representantes de movimentos populares, sindicais e sociais, apresentou um dossier elaborado pelo Mugitu em castelhano, euskara, francês e inglês sobre a acção que teve lugar há um ano e o processo que está a decorrer no tribunal especial.
Villanueva sublinhou que neste dossier se denuncia o Governo de Nafarroa «pela sua acção vingativa», o Executivo francês «pela sua colaboração com o Governo espanhol» e este último «por ser ponta de lança a nível mundial na criminalização "pasteleira"». / VER: naiz.info