sexta-feira, 11 de maio de 2012

Aplicaram a «doutrina Parot» a mais dois presos bascos

Segundo fez saber a Etxerat, a sentença 197/2006, conhecida como «doutrina Parot», foi aplicada aos presos Josune Onaindia (Barakaldo, Bizkaia) e Asier Ormazabal (Hernani, Gipuzkoa), sendo assim prolongadas as suas penas.
Onaindia foi encarcerada em 1992 e data de saída era 9 de Junho de 2012. Com esta medida, a pena de prisão foi prolongada até 2022. Encontra-se actualmente na prisão de Múrcia.
No caso de Ormazabal (encontra-se na prisão de Teruel), foi encarcerado em 1997; como lhe aplicaram a «doutrina Parot» sem que tivesse uma data de saída marcada, continua sem saber para quando está agendada a sua saída.

Ibon Iparragirre, em casa
Por outro lado, a Etxerat fez também saber que o preso político Ibon Iparragirre (Ondarroa, Bizkaia) se encontra em casa. No dia 6 de Maio teve de ser hospitalizado em Basurto, na sequência de uma ataque de epilepsia. Dois dias mais tarde, os médicos deram-lhe alta, para que pudesse recuperar em casa. A Etxerat lembrou que há catorze presos com doenças graves e incuráveis, cuja libertação incondicional exigiu, bem como a dos onze presos que estão em regime de prisão domiciliária por causa das suas doenças. / Fonte: Gara

O Herrira foi à Direcção Geral de Viação de Iruñea pedir que se acabe com a dispersão
O movimento Herrira visitou esta manhã a Direcção Provincial de Viação de Nafarroa, em Iruñea, e ali pediu o final da dispersão, para que assim acabem os acidentes de viação que os familiares dos presos e presas políticos bascos sofrem.
Ladeado por dois cartazes da «DGT» que diziam «La dispersión mata. Mariano, ponle freno», Sergio Labayen, do Herrira, recordou que há mais de 650 presos e presas dispersos pelos estados espanhol e francês, e que os seus familiares se vêem obrigados a fazer cada fim-de-semana 1000, 1500 e até 2000 km para os poder visitar durante 40 minutos.
A política de dispersão foi posta em prática há mais de 20 anos, e em todo este tempo os familiares sofreram mais de 400 acidentes, com um trágico balanço de 16 pessoas mortas e dezenas de feridas, muitas delas gravemente. Tal como recordaram, só este ano já houve oito acidentes, quatro dos quais há dois fins-de-semana atrás (três deles com especial gravidade). / Notícia completa: Fonte: ateakireki.com / Mais fotos: ekinklik.org

O Herrira na Direcção-Geral de Viação, em Iruñea

O ex-preso Kepa Suarez participou num acto na Alde Zaharra bilbaína
No domingo, as gentes do bairro bilbaíno da Alde Zaharra organizaram um acto a favor dos presos políticos, no decorrer do qual houve um ongi etorri a Kepa Suarez (ex-preso do bairro que saiu no dia 2 de Abril), com dança e flores. Na ocasião, não foram esquecidos os presos do bairro Inma, Joseba e Fernando, a quem foi aplicada a pena perpétua. Depois, seguiu-se um almoço popular no 7 Katu gaztetxea. / Notícia completa: BilboBranka

Gaintza recebido com beijos e abraços na Alde Zaharra de Bilbo
Urtzi Gaintza foi posto em liberdade na quarta-feira, depois de ter sido julgado na AN espanhola pela alegada participação no tiroteio de Herrera. De acordo com a agência Efe, o ex-preso da Alde Zaharra pode ser absolvido. Ontem regressou a Bilbo, ao seu bairro, onde conterrâneos, familiares e amigos (uma pequena multidão) se juntaram para o receber calorosamente. Na Zamudioko Ataria, deram-lhe flores e dançaram um aurresku em sua honra. Depois foram-se aproximando do 7 Katu gaztetxea em ambiente de festa, onde, depois do brinde, o Urtzi tomou a palavra para evocar os companheiros que ficaram na prisão. / Fonte: BilboBranka