sábado, 26 de maio de 2012

Em Nafarroa, imputados afirmam que a repressão não «bloqueou» o seu compromisso de militantes

Numa conferência que decorreu em Berriozar (Nafarroa), Patxi Urrutia e Oihana López tomaram a palavra em nome da meia centena de navarros que aguardam por julgamento, na sua maioria acusados de pertencer à Segi ou ao Ekin, tendo recordado que «desde 2007 houve 14 operações policiais em Navarra contra organizações políticas, 87 pessoas detidas, e 80 processadas». Actualmente, segundo precisaram, «23 pessoas encontram-se na prisão, 16 delas preventivamente; 50 em liberdade, a aguardar julgamento; e 7 à espera de conhecer a sentença».

«Fizemos parte de uma onda repressiva que alastrou a toda Euskal Herria e cujo propósito foi castigar a militância a favor do nosso povo. E pudemos constatar mais uma vez como Navarra foi e é um laboratório repressivo, onde o Estado pretende criminalizar qualquer direito civil e político», criticaram.
Na sua intervenção, realçaram «a inutilidade de toda esta máquina política e judicial, que, pese embora o sofrimento causado, não conseguiu bloquear o nosso compromisso militante com a realidade política que nos coube viver». / Notícia completa: Gara / Ver também: topatu.info

Estrasburgo não admite o recurso interposto por Aurore Martin
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em Estrasburgo, não aceitou o recurso da militante independentista Aurore Martin contra o mandado europeu de detenção decretado contra ela por Madrid, segundo referiram ontem fontes próximas da processada.
Era a última oportunidade que Aurore Martin tinha para impugnar este mandado europeu solicitado pela AN espanhola, que acusa a zuberotarra de «terrorismo» pela sua militância no Batasuna e que foi aceite pelos tribunais franceses no final de 2010.
Depois de permanecer alguns meses na clandestinidade, Aurore Martin reapareceu em público num acto político em Biarritz (Lapurdi) no dia 11 Junho de 2011. Dez dias depois, a Polícia tentou prendê-la em Baiona, mas a solidariedade dos baionarras forçou os agentes a desistir dos seus intentos. / Fonte: Gara

A família de Jon Anza vai ser recebida pela juíza de instrução, três anos depois
Com três anos de atraso, a juíza encarregada do processo da morte do refugiado basco Jon Anza pôs-se finalmente em contacto com a família. Myriam Viargues intimou os seus familiares a comparecerem na próxima quarta-feira no Tribunal de Toulouse. No passado dia 18 de Abril, quando passavam exactamente três anos sobre o desaparecimento do militante donostiarra, a família denunciara publicamente esta situação e perguntara se «a Justiça francesa queria deixar apodrecer este dossier judicial, como fez com o corpo de Jon». / Maite UBIRIA / Notícia completa: Gara

Ver também: «La famille de Jon Anza sera reçue par la juge», de Giuliano CAVATERRA (Lejpb)