Passaram mais de quatro anos desde que sete militantes libertados do EHAK [Partido Comunista das Terras Bascas] viram bloqueadas, sem aviso ou motivação prévia, as suas contas bancárias pessoais. As de alguns dos seus familiares e as de três associações também foram embargadas. Desde então, apesar de diversas solicitações à juíza Laurence Le Vert, de quem alegadamente (pois também não têm a certeza disso) partiu a ordem, não conseguiram ficar a saber as razões que motivaram essas medidas, nem a que instância judicial ou administrativa devem recorrer para que sejam revogadas.
Numa conferência de imprensa ontem em Baiona, Eñaut Elosegi e Aurore Martin denunciaram esta situação, que consideram «incompreensível e escandalosa». Também estiveram presentes algumas das pessoas afectadas, os seus advogados, Jean-François Blanco e Yolanda Molina, e membros do Colectivo de Ipar Euskal Herria para a resolução do conflito.
Ali, recordaram o contexto em que se deram os factos de 8 de Abril de 2008, dois meses depois da ilegalização do EHAK no Estado espanhol, tendo salientado que «souberam pela imprensa» que se ia proceder ao bloqueio das suas contas, «em princípio, com base numa comissão rogatória internacional da Audiência Nacional». / VER: Gara