À terceira greve no sector da Educação em dez dias, apoiada por todos os sindicatos com representação no ensino em Nafarroa, juntou-se hoje a paralisação de todo o sector público navarro, convocada por LAB, ELA e CCOO.
De acordo com os sindicatos, mais de 50% dos professores do Ensino Público fizeram greve, percentagem semelhante à da greve do dia 29. Não obstante, a adesão à greve variou muito de comarca para a comarca: nos centros de ensino do Norte de Nafarroa a paralisação foi total; na Zona Média, a adesão rondou os 53%; e na Erribera andou pelos 30%. O Governo diz que a adesão não foi superior a 30,9%.
Ao meio-dia, milhares de pessoas participaram numa manifestação na capital navarra. À frente da mobilização, que, de acordo com os sindicatos, juntou mais gente que as manifestações de dia 22 e 29, seguia uma faixa em que se lia «Sector público en lucha. Murrizketarik ez», seguida de outra com a inscrição «Por una educación pública de calidad». [Na sequência, declarações dos membros das centrais sindicais.] / Ver: Gara e topatu.info
«O LAB, satisfeito com a paralisação no sector público da CAB» (Gara)
O sindicato LAB manifestou a sua satisfação com a adesão dos trabalhadores à paralisação de duas horas convocada no sector público da Comunidade Autónoma Basca, apesar dos «entraves» colocados pelo Governo de Lakua e de se ter visto «condicionada» pela «desconvocatória» de ELA e STEE-EILAS, por «razões» que o LAB diz «não entender». / Ver também: bilbobranka
Ocupam uma repartição do Lanbide em Bilbo
Pensionistas e pessoas desempregadas ou com empregos precários ocuparam ontem de manhã a repartição do Lanbide [Serviço Basco de Emprego] da Rua Alameda Mazarredo, em Bilbo, para denunciar «os contínuos cortes no sistema de protecção social aplicados pelo Governo basco».
Estiveram cerca de meia hora no local, onde protestaram de forma pacífica, até a Ertzaintza aparecer e os ter obrigado a sair. O protesto foi organizado por colectivos sociais da Bizkaia, entre os quais a plataforma contra a exclusão social Berri-otxoak, que afirmam que «a confusão do Lanbide fez com que dezenas de famílias deixassem de receber o rendimento social». Para além disso, criticam a criminalização das pessoas «que beneficiam dos diversos tipos de apoios sociais». / Ver nota de imprensa e fotos em: lahaine.org / Mais info: Gara