A Audiência Nacional espanhola condenou cinco pessoas que exibiram fotos de presos bascos na Korrika de 2009, acusando-as de enaltecimento do «terrorismo»: David Urdin, Irati Mujika, Oihan Ataun e Mikel Marin foram condenados a um ano, e Josu Esparza a um ano e meio, por ter antecedentes.
Para além disso, Urdin, Mujika, Ataun e Marin foram condenados a setes anos de inabilitação; Esparza, a oito.O julgamento decorreu na semana passada. O magistrado do MP pedia 18 meses de prisão, pela acusação de enaltecimento do terrorismo.
O Eleak, movimento pelos direitos civis e políticos, denunciou uma «caça às bruxas». «Julgaram estas cinco pessoas por se mostrarem solidárias com os presos políticos bascos, por denunciarem as medidas de excepção que lhes são aplicadas e, para tal, chamam apologia à solidariedade». / Fonte: Berria
O MP de Paris não vai solicitar que Oroitz Gurrutxaga seja incriminado como responsável da ETA
O Procurador de Paris reconheceu não existirem elementos suficientes para se afirmar que Oroitz Gurrutxaga, detido no domingo com Xabier Aranburu nas Landes, seja o chefe militar da ETA. Os dois cidadãos bascos foram levados na terça-feira de Baiona para Paris e hoje, com o tempo da detenção «incomunicável» a esgotar-se, foram presentes a um juiz.
Depois das detenções, o ministro espanhol do Interior e a Polícia espanhola apresentaram-nos como membros da organização armada, acrescentando que Gurrutxaga era o chefe do aparelho militar. Esta informação teve grande eco mediático.
No entanto, de acordo com as declarações hoje efectuadas pelo procurador de Paris, «nada prova» que Gurrutxaga desempenhasse essa função, e, como tal, não vai pedir que seja incriminado por isso. Sobre ambos pendem outras acusações. / Notícia completa: Gara
Entretanto, ontem, em Ondarru voltou-se a reclamar a libertação de Xabi e Oroitz. Houve manifestação concorrida [na foto] e nova «caçarolada» ruidosa. As paredes e certas portas também falaram de forma expressiva. / Ver: Turrune!
Um tribunal de Lisboa confirma a condenação de Andoni Zengotitabengoa
O presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Luís Vaz das Neves, deu ontem a conhecer a sentença que confirma a condenação de Andoni Zengotitabengoa a doze anos de prisão. A decisão foi tomada depois de terem sido examinados os recursos interpostos pelos advogados do preso político basco.
A defesa tem agora vinte dias para recorrer junto do Supremo Tribunal de Justiça, segundo referiu a agência Efe. Vaz das Neves esclareceu a esta agência que Zengotitabengoa deve cumprir a pena em Portugal, pelo menos de forma parcial, antes de poder ser entregue ao Estado espanhol, cujo pedido de extradição foi aceite em 2010 com essa condição. / Fonte: Gara