Numa conferência de imprensa em Donostia, hoje, Oskar Matute (Alternatiba), Maribi Ugarteburu (esquerda abertzale), Iban Asenjo (EA) e Aser Lertxundi (Aralar) consideraram «muito grave» a realização do julgamento da D3M e do Askatasuna, na medida em que se trata de um processo de «carácter claramente político» contra 13 pessoas «acusadas de terem apresentado uma proposta eleitoral aos cidadãos bascos».
Na sua opinião, este processo representa a «continuação das políticas de ilegalização», bem como uma «nova concretização das medidas que o violam o direito à participação e à representação política que a grande maioria dos cidadãos bascos ultrapassou para sempre».
Depois de insistir na ideia de que o julgamento «viola direitos civis e políticos perseguindo apenas objectivos políticos», afirmaram que existe uma maioria social e política que pede ao Governo espanhol que «mostre uma atitude construtiva perante esta oportunidade histórica de superação do conflito político».
Pediram ainda aos cidadãos que adiram à manifestação que se irá realizar no sábado, dia 5 de Maio, em Bilbo, para «tirar o Governo espanhol do seu imobilismo», e fizeram saber que vão enviar uma delegação composta por elementos das suas forças políticas ao início do julgamento, que arranca a 3 de Maio, para expressar o seu «apoio e solidariedad» às pessoas processadas. / Fonte: Gara
Prosseguem as iniciativas de apoio aos treze arguidos da D3M e do Askatasuna
À medida que se aproxima o dia 3 de Maio, data do início do julgamento do caso D3M e Askatasuna, as iniciativas solidárias com os arguidos multiplicam-se, em particular nas suas terras e nos seus locais de trabalho. Na quarta-feira, no campus universitário de Leioa (Bizkaia) houve uma concentração de apoio à professora Arantza Urkaregi. (Gara)