Milhares de pessoas concentraram-se hoje frente às sedes do Lanbide em Bilbo, Barakaldo, Basauri, Erandio, Gernika, Iurreta, Tolosa, Eibar, Arrasate, Azpeitia, Orereta, Donostia, Laudio, Gasteiz, Oion (CAB) e frente aos centros do Servicio Navarro de Empleo em localidades como Iruñea, Tutera, Tafalla, Lizarra, Altsasu ou Doneztebe, para protestar contra os cortes anunciados pelo Governo espanhol.
Esta primeira jornada de mobilizações contra os cortes, que tinham como lema «Bankarentzat dirua, herritarrontzat pobrezia. ¡No a los recortes!» [Dinheiro para a banca, pobreza para os cidadãos. Não aos cortes!], foi convocada pelos sindicatos bascos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE, HIRU, CGT e CNT e por inúmeros colectivos sociais e contra a exclusão social.
Na concentração de Bilbo, o secretário-geral do ELA, Aldolfo Muñoz, defendeu a «insubmissão contra a política do Estado», e a secretária-geral do LAB, Ainhoa Extaide, apelou à «revolta social, ao conflito social nas ruas e nos locais de trabalho, para assim se poder travar a sangria dos direitos sociais» que as medidas do Governo espanhol implicam. «É através da mobilização social que temos de pôr limites à voracidade do capital», disse.
Em Nafarroa, as mobilizações também conheceram grande adesão. Na de Iruñea, apoiada por diversas organizações sociais, entre as quais a Asamblea de Personas en Paro, ouviram-se palavras de ordem contra a banca, os empresários e o Governo espanhol, e de apoio a uma nova greve geral.
Igor Arroyo, dirigente do LAB, afirmou que «em Euskal Herria não estamos dispostos a pagar os desmandos de Rato e companhia», e criticou a presidente do Governo navarro, Yolanda Barcina, por «estar a aplicar as receitas de Rajoy em áreas da sua competência». Pediu mesmo que se «demitisse», na medida em que o seu «Governo ficou realmente tocado» após a saída do PSN e «o desaparecimento» do vice-presidente económico. / Fonte: boltxe.info, naiz.info e SareAntifaxista / Mais info: LAB Sindikatua