A Polícia espanhola, com a colaboração da Municipal, voltou a carregar contra o chamado «encierro de la villavesa», ponto final extra-oficial e surrealista dos Sanfermines. Fê-lo disparando dezenas de balas de borracha, primeiro na Rua San Agustín e depois na Estafeta. Há vários jovens feridos e três detidos (quatro, de acordo com o portal ateakireki.com).
Como é costume há várias décadas, às oito da manhã centenas de pessoas juntaram-se em Santo Domingo para pedir que a festa continuasse. Sem touros e também sem «villavesa» (autocarro urbano de Iruñea), correram à frente de um ciclista vestido de Miguel Indurain, depois de outro jovem disfarçado de San Fermin lhes ter falado desde o nicho do santo.
No meio de canções e correrias, a marcha passou pela Câmara Municipal, pela Mercaderes e a Estafeta, reunindo mais de mil participantes gaupaseros [que passaram a noite em claro]. No entanto, ao chegarem ao final da Estafeta, depararam com um cordão policial das forças anteriormente referidas, que impedia a passagem. Nos últimos dois anos, tinha havido cargas alguns metros mais à frente, na subida do Labrit, com a desculpa de que os jovens não deixavam fluir o trânsito.
Depois de um quarto de hora de trocas verbais, a Polícia começou a disparar balas de borracha na rua de baixo, a San Agustín. E quando o grupo da Estafeta se começou a desagregar, com apenas algumas dezenas de pessoas em frente ao cordão policial, estes desataram a disparar também nesta rua. Tudo isto foi presenciado no local pelo polémico chefe da Polícia Municipal de Iruñea, Simón Santamaría. [E a «transição», quando é que é?] / Fonte: naiz.info
Repressão no popular «encierro de la villavesa»
Cerca de mil pessoas participaram neste singular fim de festas, que já é uma tradição em Iruñea. Depois, a repressão foi forte. / VER fotos e comentários dos polícias em: ateakireki.com e ateakireki.com