Germán Rodríguez tinha apenas 22 anos quando a bala de um polícia espanhol se atravessou no seu caminho, pondo fim a uma vida comprometida, vital e repleta de valores solidários e revolucionários.
No dia 8 de Julho de 1978, o ambiente tornou-se tenso nos sanfermines. A Polícia espanhola carregou de forma selvática na Praça de Touros. Para protestar contra a carga, milhares de pessoas manifestaram-se pela ruas da capital de Euskal Herria e, confrontada com tanta mobilização, a Polícia não pensou duas vezes e disparou a matar. Morreu o Germán, mas as pessoas presentes contam que aquilo podia ter sido uma matança.
Nenhum responsável político ou policial foi alguma vez julgado ou condenado, nem ninguém pediu desculpa, algo que é comum aos assassínios dos trabalhadores em Gasteiz e a outros assassínios policiais. São as vítimas de que ninguém se lembra, excepto o povo trabalhador e os sectores populares. Os governos de turno, tanto espanhol como navarro, deitam terra sobre o assunto e querem que todos esqueçamos aqueles crimes.
Mas o povo não esquece e, por isso, de novo centenas de pessoas se juntaram no monumento evocativo a Germán, depositando flores e deixando claro que o jovem assassinado não cairá no esquecimento, fazendo parte da história de Iruñea, de Nafarroa e de Euskal Herria.
À tarde, as peñas também se dirigiram até ao monólito, onde guardaram um minuto de silêncio.
¡¡Germán, ni olvidamos ni perdonamos!! Herriak ez du barkatuko! / Fonte: lahaine.org
Homenagem das peñas a Germán Rodríguez
Fonte: ateakireki.com / Ver também: sanfermines78gogoan.org