Uribetxebarria tem cancro no rim. Os seus familiares souberam da sua situação através dos familiares de um outro preso político basco. Ainda não conseguiram pôr-se em contacto com Uribetxebarria, e não têm mais notícias da sua situação.
Gaitz isilduak [Doenças Silenciadas]
Precisamente hoje, a Etxerat apresentou em Donostia, no Koldo Mitxelena, o documentário Gaitz isilduak [Doenças Silenciadas], que aborda a questão dos catorze presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis através dos testemunhos [alguns em euskara e outros em castelhano] de familiares. «Catorze doenças, catorze situações, catorze vivências». Apesar de terem doenças graves e incuráveis, todos estes presos continuam na prisão.
Mais um acidente de familiares por causa da dispersão
A Etxerat fez ainda saber que no dia 13 de Junho ocorreu mais um acidente de viação com familiares de presos, o oitavo deste ano. Trata-se dos pais de Maite Aranalde: regressavam a casa depois de realizarem a visita na prisão de Poitiers Vivonne, e, quando tentaram ultrapassar uma camião, na estrada entre Vivonne eta Angouleme, embateram na divisória central. Encontram-se bem.
«É preciso acabar de imediato com esta política de dispersão. Não podemos continuar a pôr em risco as nossas vidas todos os fins-de-semana. Desde que a política de dispersão foi posta em prática, há 23 anos, dezasseis familiares e amigos perderam a vida nas estradas, e qualquer um de nós a pode perder a qualquer momento. É preciso acabar com esta dispersão macabra e sem qualquer sentido», afirmou a Etxerat.
Os presos de Picassent e Toulon em luta
Na mesma nota, a Etxerat abordou ainda a situação dos presos políticos bascos Eduardo Perez (Bilbo), Manex Castro (Villabona) e Sergio Polo (Sopela), que se encontram em greve de fome, para denunciar a sua situação na prisão de Picassent e na sequência da violência exercida sobre Eduardo Perez no dia 17 de Julho (mais detalhes na nota da Etxerat).
Na prisão de Toulon, o preso político basco Juan Carlos Estevez (Donostia) passou a rejeitar a bandeja da comida da prisão no 11 de Julho, para protestar contra a dispersão e o isolamento. / Fonte: Berria e etxerat.info