sábado, 16 de fevereiro de 2013

Milhares de pessoas manifestam-se nas ruas do País Basco contra os despejos

Hoje, realizam-se múltiplas acções de protesto contra os despejos em várias cidades. Em Donostia, cerca de 3000 pessoas participaram numa manifestação que partiu do Boulevard ao meio-dia. Ouviram-se palavras de ordem como «kaleratzeen aurka, herri borroka!» [contra os despejos, luta popular!] e «banketxeak hiltzaileak!» [bancos assassinos!], e colaram-se autocolantes em muitas agências ao longo do percurso.

Às 18h00 houve acções de protesto em Tutera (Nafarroa), Bilbo e, Iruñea, onde, de acordo com os organizadores do protesto, 10 000 pessoas se manifestaram contra os despejos e em defesa do aluguer social. Em Gasteiz, a concentração realizou-se às 13h00 na Praça da Virgem Branca, onde vários cidadãos reivindicaram o direito à habitação.

Em Bilbo, houve ainda uma concentração frente à sede principal do Kutxabank. Os participantes desenharam a imagem de um corpo no chão, e no seu interior escreveram os nomes das pessoas que iam ser despejadas e se suicidaram nas últimas semanas. Acusaram o Kutxabank de prosseguir com os despejos, apesar de ter anunciado que era necessário parar com eles.

Na semana passada, votou-se no Congresso espanhol uma iniciativa legislativa popular para parar os despejos, que foi aceite, com a abstenção do PP. Agora, a Plataforma de Afectados pelas Hipotecas pede que se continue a fazer pressão, de maneira a que as propostas feitas na ILP não sejam alteradas. / Fonte: Berria / Ver: naiz.info / Fotos: Mobilizações contra os despejos (Berria) / Manifestação em Iruñea (Ateak Ireki)

Leitura:
«Terrorismo de estado», de Telmo VARELA (boltxe.info)
Terrorismo de un Estado fracasado que renuncia a atender los derechos más elementales de sus ciudadanos (vivienda, trabajo, salud, educación…) y los toma como rehenes al servicio del lucro y la usura de los grandes capitalistas y de los grupos financieros. Un Estado secuestrado por bandas organizadas que cotizan en Bolsa. Les llaman mercados, pero son facciones criminales.