quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O donostiarra Ekaitz de Ibero não vai «bater à porta da prisão»

Acusado de participar numa acção de kale borroka, Ibero foi condenado a quatro anos e três meses de prisão, e, de acordo com a ordem emitida pela justiça espanhola, devia-se apresentar hoje numa prisão para cumprir a pena. Numa nota emitida por quinze jovens de Donostia acusados de pertencer à Segi e condenados pela AN espanhola, estes anunciam que Ekaitz de Ibero «não irá bater à porta da prisão».

«Exigimos o direito a viver livre e legalmente em Euskal Herria e, como tal, o Ekaitz não vai fugir, fica em Euskal Herria, mas não acatando as ordens de um tribunal espanhol», afirmam.

Por outro lado, no dia 13 deste mês o Supremo Tribunal vai examinar a sentença decretada pela Audiência Nacional espanhola contra quinze jovens donostiarras (incluindo também Ekaitz de Ibero) acusados de pertencer à Segi e condenados a seis anos de cadeia. Assim, a partir de dia 13, caso a sentença seja confirmada, estes jovens podem ser encarcerados a qualquer momento.

Para fazer frente a esta situação, estes jovens vão iniciar uma ronda de contactos com agentes sociais, sindicais e políticos, com o propósito de expor o seu caso e de procurar apoio para a defesa dos direitos civis e políticos. Para além disso, convocaram também uma concentração para dia 13, às 19h00, na Artzai Onaren plaza, em Donostia, sob o lema «Euskal gazteria libre eta legala! Torturarik ez!». / Fonte: naiz.info [Nota na íntegra em topatu.info]

Na foto de baixo: alguns dos quinze jovens donostiarras condenados pela AN espanhola a seis anos de prisão, cujo caso será examinado pelo Supremo a 13 de Fevereiro, deslocaram-se hoje às Juntas Gerais de Gipuzkoa, onde receberam o apoio dos representantes dos partidos que compõem a coligação Bildu, bem como o do deputado-geral de Gipuzkoa, Martin Garitano. Na sessão plenária, Bildu, PNV e Aralar aprovaram uma proposta em que se defende o fim dos julgamentos «com propósito político» e a revogação da Lei dos Partidos. PP e PSE votaram contra. (Ver: Berria)