«Que quer esta gente? Catalunya independente!», gritaram em uníssono os milhares e milhares de pessoas que se juntaram no centro de Barcelona para participar na marcha convocada pela Assembleia Nacional Catalã, com o lema «Catalunya, nou Estat d'Europa».
As senyeras independentistas e os cânticos a favor da independência tornaram-se os protagonistas desta Diada, que foi considerada histórica, em virtude do amplo apoio que recebeu por parte de diversos partidos políticos, entidades, colectivos e cidadãos anónimos.
A organização e o Departamento do Interior catalão pediram aos manifestantes que acedessem à marcha pelo Passeio de Gracia, já que a Via Laietana se encontrava completamente congestionada. Na primeira meia hora de manifestação, a marcha avançou apenas 100 metros, e então começou a dirigir-se para o Parlament por um percurso alternativo, transformando-se num mar de senyeras e de proclamas a favor da independência da Catalunha.
De manhã
Em Barcelona, como é tradição, o monumento a Rafael Casanova - herói da resistência durante o assédio bourbon à cidade em 1714 - foi o palco dos primeiros actos matinais. Frente à sua estátua, partidos políticos e entidades sociais realizaram uma oferenda floral.
Pelas 13h00, teve início a primeira mobilização do dia, com várias centenas de pessoas marchando pela liberdade das presas e dos presos políticos, numa manifestação convocada, como cada 11 de Setembro, pela Rescat.
Uma delegação de Euskal Herria esteve presente também em vários actos da manhã. Enquanto o deputado da Amaiur no Congresso, Iker Urbina, acompanhava a ERC, a porta-voz do Bildu no Parlamento de Nafarroa, Bakartxo Ruiz, intervinha no acto da Comissió Independent del Fossar de les Moreres, que este ano prestou homenagem a Lluis Maria Xirinacs. (Ver naiz.info, Berria e topatu.info) / Fotos: Diada (Berria) / Vídeos: Dos milions al carrer (SareAntifaxista)