O Herrira chamou a atenção para o agravamento do estado de saúde de Iosu Uribetxebarria, sendo cada vez mais patentes os efeitos do cancro. Segundo explicou numa nota, o arrasatearra não pode levantar-se da cama e pesa apenas 47 quilos. [Na imagem, solidariedade com Iosu na Catalunha.]
Lembrou que uma pessoa nesse estado e «que vai morrer por causa da sua doença não pode continuar na prisão», pois «deve estar em liberdade, por Direito e por lei». Assim, avisou que «a situação não se pode prolongar mais», pois «há uma pessoa a morrer, e cada minuto que passa encarcerada acelera esse processo». O Herrira vai concentrar-se amanhã às 17h00 frente ao Hospital Donostia.
Cinco magistrados vão estudar o recurso Será a partir dessa hora que cinco magistrados da Secção Primeira da Sala Penal do tribunal de excepção espanhol vão estudar o recurso da Procuradoria contra a liberdade condicional de Uribetxebarria, soube-se hoje. (Ver naiz.info)
Moção pela liberdade de JUAN MARI MUJIKA em Ataun
A Vereação municipal de Ataun (Gipuzkoa) aprovou uma moção em que se reclama a libertação imediata do seu conterrâneo e preso político basco Juan Mari Mujika Dorronsoro, que foi entregue às autoridades espanholas na quinta-feira passada, depois de o Tribunal de Pau ter aceitado o mandado europeu emitido pelo Estado espanhol. A moção, além de exigir a sua libertação, pede tanto a Madrid como a Paris que ajam de acordo com o actual tempo político e abram a via ao diálogo. (Gara)
Mais dois julgamentos na AN por causa das fotos dos presos
Quatro pessoas acusadas de colar cartazes nas festas de Basauri do ano passado para denunciar a grave situação do preso doente Txus Martín reconheceram ontem, no julgamento realizado na AN espanhola, que colaram fotografias de Txus nas ruas da localidade biscainha, embora se tenham mostrado surpreendidos por isso poder ser considerado «algo de mau ou ilegal».
Os arguidos, que podem apanhar um ano de prisão pela alegada prática do crime de «enaltecimento do terrorismo», referiram que a sua intenção era denunciar a situação do preso, encarcerado pese embora sofrer de um transtorno esquizo-afectivo. A Etxerat denunciou recentemente que está a ser violado o protocolo que se aplica a estes presos para evitar suicídios.
Também no tribunal de excepção, decorreu ontem o julgamento de duas pessoas acusadas de realizar pintadas e colar cartazes durante as festas de Portugalete (Bizkaia) de 2010. A Procuradoria pede um ano e meio de prisão para cada um. Ambos os arguidos negaram os factos que lhes são imputados, tendo referido que foram confundidos com outras pessoas por causa dos trajes típicos das festas que traziam vestidos. (Ver Gara)
XABIER ATRISTAIN foi posto em liberdade
O preso político basco Xabier Atristain (Donostia) foi hoje libertado, depois de pagar 2000 euros de fiança, segundo fez saber a Etxerat, e fica a aguardar julgamento. Atristain passou dois anos na prisão e agora encontrava-se em Granada.
Em Março de 2010, sendo procurado, apresentou-se na esquadra de Biarritz, tendo sido extraditado para o Estado espanhol um mês mais tarde, com Josu Ginea. No final de Abril foi posto em liberdade, mas em Setembro do mesmo ano voltou a ser detido. (Ver naiz.info)
Em Março de 2010, sendo procurado, apresentou-se na esquadra de Biarritz, tendo sido extraditado para o Estado espanhol um mês mais tarde, com Josu Ginea. No final de Abril foi posto em liberdade, mas em Setembro do mesmo ano voltou a ser detido. (Ver naiz.info)
ARTURO e IMAZ, em risco de extradição
Entretanto, do sempre activo Tribunal de Pau (Frantzia) soube-se hoje que o julgamento relativo ao caso do refugiado navarro Arturo Villanueva foi adiado para 25 do corrente; uma semana antes, a 18, o mesmo tribunal deve tomar uma decisão sobre a extradição - que o MP defende - do donostiarra Iñaki Imaz. Ambos esperam por uma decisão em liberdade. (Ver kazeta.info) [Na imagem, concentração hoje à tarde em Pausu (Lapurdi) contra o mandado europeu.]