Realizou-se ontem o julgamento das nove pessoas que há duas semanas se fecharam na catedral de Iruñea para pedir a libertação dos presos gravemente doentes. A audiência terminou com um acordo entre as partes, depois de o Ministério Público ter passado a considerar os factos como uma contravenção ou crime menor.
Desta forma, os arguidos foram condenados a uma pena mínima de cinco dias de localização permanente, e, como nenhum deles tem antecedentes penais, a pena foi suspensa por um período mínimo de três meses, ou seja, se, durante os próximos meses não cometerem um crime, considera-se que a pena foi cumprida.
O enclausuramento teve lugar a 23 de Agosto, quando estas nove pessoas foram para a catedral de Iruñea com o propósito de ali se manterem encerradas durante catorze horas, uma por cada um dos presos políticos bascos gravemente doentes.