Cerca de 200 pessoas juntaram-se na quinta-feira à tarde na varanda de Artxanda (Bilbo), junto à escultura «Hatz marka», para evocar os cidadãos bascos que, desde a guerra civil, em diferentes épocas, muitas vezes em defesa de bandeira e ideologias diversas, deram a vida pelo sonho da liberdade.
No acto, dois dantzaris dançaram um agurra a uma ikurriña colocada em frente à escultura erguida em homenagem aos combatentes contra o fascismo na Guerra Civil; no final, os presentes deitaram cravos vermelhos sobre a ikurriña, em memória de todos os combatentes que deram a vida pela liberdade de Euskal Herria. / VER: BilboBranka / Fotos: BilboBranka
Gudari Eguna em Algorta, com leitura política da repressão
Associando-se às comemorações do Gudari Eguna, cerca de 100 pessoas juntaram-se na quinta-feira à noite na Praça Txiki eta Otaegi, em Algorta (Uribe Kosta, Bizkaia), para render homenagem a Eustakio Mendizabal, Txikia, Xabier Galdeano, Aitor Elortza e todos os demais gudaris. Em honra dos mortos pela Polícia franquista, pelos GAL e no exílio, houve um aurresku e oferenda floral. Fez-se também uma leitura da actual situação política «no caminho do sonho da liberdade».
Em seu entender, o actual conflito político em Euskal Herria possui bases ideológicas, sendo que tanto o Estado espanhol como francês perpetraram «um ataque constante» contra o País Basco, «recorrendo a todas as vias repressivas para dissipar a resistência, a consciência nacional, a cultura e a língua» dos bascos. A ideologia dos Estados impõe-se como hegemónica, e «esconde toda a verdade», queixaram-se, «até fazer desaparecer a consciência popular». Assim, reivindicaram o conhecimento da «memória» e da verdade sobre o que aconteceu no conflito basco. / Fonte: ukberri.net
Ver também: «Mais um 27 de Setembro; Euskal Herria evoca quem foi assassinado por defender a liberdade» (boltxe.info)