Uma delegação do Herrira viajou até Estrasburgo para denunciar a «cruel» política penitenciária que é aplicada pelos estados espanhol e francês e solicitar o envolvimento das instâncias internacionais.
Nos últimos dias, uma delegação deste movimento reuniu-se com cinco eurodeputados e com o secretário-geral e o responsável de relações exteriores da Aliança Livre Europeia (ALE), a quem transmitiram a ideia de que em Euskal Herria se vive uma nova situação política e que é imprescindível dar passos.
Assim, defenderam a necessidade de desactivar a política penitenciária, de acabar com a dispersão, de pôr fim à chamada «doutrina Parot» e de libertar os presos doentes.
«Dissemos-lhes claramente que os estados não podem manter na Europa esta política penitenciária nem um minuto mais, pois viola de forma flagrante os direitos humanos e torna a paz e a solução mais distantes», declarou o porta-voz do Herrira Beñat Zarrabeitia à Infozazpi Irratia.
O Herrira considera fundamental o envolvimento da comunidade internacional e, em particular, da União Europeia para alterar esta situação.
Hoje, cerca de 70 pessoas participaram numa concentração frente à sede do Parlamento Europeu, onde membros do Herrira prestaram declarações à comunicação social.
Rosa Iriarte, Ander Maeztu e Artzai Santesteban, habitantes de Antsoain (Nafarroa) que este ano saíram da prisão, participaram no txupinazo com T-shirts do Herrira. / Ver: ateakireki.com
AN espanhola proibiu brinde pela liberdade dos presos
A Guarda Civil apareceu em Antsoain, por ordem da AN, para impedir a realização do brinde, na sequência de uma queixa apresentada pela «dignidad y justicia». (guau-guau) / Fonte: ateakireki.com