segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Marcha pelo encerramento da central nuclear de Garoña

Cerca de mil pessoas reclamaram ontem o «encerramento imediato» da central nuclear de Santa María de Garoña, situada no Vale de Tobalina (Burgos), com a esperança de poder celebrar esta notícia realmente no ano que vem, depois de a Nuclenor, empresa proprietária do reactor, não ter solicitado o prolongamento da vida útil até 2019, como estava previsto inicialmente, segundo informou a Europa Press.

Esta foi a 33.ª edição da marcha organizada anualmente pela Coordinadora contra Garoña e a coordenadora estatal de colectivos antinucleares, com o apoio de outras organizações, como a Greenpeace ou Ecologistas en Acción, e ainda de forças sindicais e políticas.

Durante o percurso entre Barcina del Campo e a instalação nuclear, os manifestantes lembraram também os últimas situações ocorridas na central belga Doel-3 - em cuja vaso de pressão, fabricado com materiais comprados à mesma empresa que os de Garoña, foram encontradas fissuras -, o que, na sua opinião, dá «mais peso a uma extensa listas de razões» para o encerramento imediato.

A Coordinadora contra Garoña exigiu ao Governo de Mariano Rajoy que deixe de subordinar o futuro do sistema eléctrico aos interesses das grandes empresas eléctricas. / Notícia completa: Gara /

Ver também: «O Ministério da Indústria recomendou à Nuclenor que solicitasse o prolongamento da vida de Garoña» (naiz.info)