A Sociedade Aranzadi e a EHU-UPV inauguraram ontem uma exposição em que se dá a conhecer o trabalho levado a cabo para localizar as valas do franquismo e recuperar os restos das vítimas. Quase quarenta anos depois da morte do ditador, estas pessoas e os seus descendentes continuam a não ter o reconhecimento que merecem, na opinião do forense Paco Etxeberria.
A mostra não pode dar-lhes a justiça mas, pelo menos, uma parte da verdade e reparação. Verdade, justiça e reparação. Três direitos que as vítimas do franquismo não viram satisfeitos. Pelo menos na opinião do forense Paco Etxeberria, que ontem inaugurou no campus da EHU-UPV de Donostia uma exposição intitulada Exhumando fosas, recuperando dignidades. / Imanol INTZIARTE (Ver Gara)
Evocação da vereação da II República em Errenteria e dos fuzilados em Donostia
A poucos quilómetros de distância, decorreram ontem dois actos que procuraram manter viva a memória histórica. Na Câmara Municipal de Errenteria (Gipuzkoa) foram homenageados a última vereação republicana e os funcionários municipais que, com o autarca Paulino García à cabeça, defenderam «a legalidade frente aos que passaram à história como paradigma da negação da liberdade». Ao mesmo tempo, na capital guipuscoana o colectivo Genozidioaren Biktimen Elkartea evocou no Boulevard as pessoas que foram fuziladas em Donostia pelas tropas franquistas. (Gara)