Begoña García Arandigoyen, Alba, foi assassinada no dia 10 de Setembro de 1990 pelo Exército salvadorenho, com a idade de 24 anos.
Esta jovem médica, natural de Gares (Nafarroa), ficou ferida durante um confronto entre uma patrulha das Forças Armadas de El Salvador e uma coluna da guerrilha do Exército Revolucionário do Povo (ERP), da Frente Farabundo Martí de Liberación Nacional (FMLN). De acordo com a versão oficial, a activista basca morreu como consequência do fogo cruzado. No entanto, a realidade foi outra: Alba foi ferida e capturada viva pelos militares salvadorenhos. Depois, foi violada, torturada e executada com um tiro na nuca. A jovem fazia parte do pessoal médico daquela coluna de guerrilheiros, que foi metralhada nos cafezais das encostas do vulcão de Santa Ana.
Begoña García Arandigoyen, Alba, ASKATASUN HAIZEA! [vento de liberdade]
Fonte: Sanduzelai Leningrado [Na imagem, placa em memória de Alba no Centro de Saúde do bairro de Sanduzelai, em Iruñea.]