As condições de vida dos presos chegam a Portugal
A Askapena e a ASEH, Comité de Solidariedade com Euskal Herria de Portugal finalizaram a ronda que durante uma semana fizeram por povoações e cidades de Portugal para expôr a situação dos presos políticos bascos. Nestas jornadas a exposição de obras realizadas pelo Colectivo de Presos Políticos Bascos foi uma das grandes protagonistas.
LISBOA
A situação dos presos políticos bascos e, em geral, o processo em Euskal Herria suscitaram um grande interesse em Portugal. Askapena e o Comité de Solidariedade com Euskal Herria deste país, ASEH, percorreram povoações e cidades para expôr a actual conjuntura e o dia-a-dia nas prisões espanholas e francesas. A exposição que reúne obras realizadas pelo Colectivo de Presos Políticos Bascos foi uma das grandes protagonistas desta ronda, na qual participaram também membros da Askatasuna, Etxerat e Batasuna.A Askapena valorizou positivamente a viagem que finalizou ontem. «As pessoas interessam-se muito por tudo o que tenha a ver com Euskal Herria. Prova disso foi a boa aceitação que tiveram os nossos debates», sublinhou este colectivo.
As condições de vida dos presos, o mega-processo 18/98, o processo de resolução do conflito, a luta armada, a história de Euskal Herria, o nascimento do nacionalismo moderno ou a configuração do Estado espanhol foram algumas das questões que os participantes puseram sobre a mesa. Também recordaram Jokin Gorostidi e, sobretudo, o seu trabalho no âmbito internacional.
Para finalizar esta viagem, na segunda participaram na manifestação convocada pelo Dia do Trabalhador, na qual a ASEH levou uma faixa com o lema «País Basco, Independência & Socialismo».
Por outro lado, ontem concentraram-se pelos presos 103 pessoas diante do teatro Arriaga em Bilbau. Na segunda, em Bermeo, reuniram-se 20 pessoas.