Advertindo que num clima de criminalização pública diminuem as possibilidades de um julgamento justo para os indiciados, saudaram a «atitude, força, inteireza e lealdade» de Pabón, Hernández e González, que enfrentam um processo em que «se declararam inocentes» e que, segundo a defesa, os juízes não conseguiram provar o «crime».
O comunicado foi divulgado poucas horas antes da audiência de revisão das medidas coacção impostas a Paola Pabón, que um juiz entende ser necessário rever, com base num relatório que acusa Pabón de um suposto pedido de asilo político à Embaixada do México, algo que foi negado tanto pela governadora de Pichincha como pela missão diplomática. (Abril)
Na quinta-feira passada, a Ertzaintza cumpriu o papel do costume: protegeu os fascistas espanhóis do boks e carregou sobre as centenas de pessoas que protestavam contra a sua presença na localidade biscainha de Santurtzi. Quinze pessoas foram detidas, tendo sido libertadas ontem, sob caução.
Sob o lema «Ez dira pasako» [Não passarão], centenas de pessoas juntaram-se no parque onde os do poqs queriam realizar um acto político no dia 3 à tarde. «Alde hemendik» [Vão-se embora] e «Euskal Herria antifaxista» [Euskal Herria antifascista] foram algumas das palavras de ordem gritadas. Ao longo da tarde, alguns manifestantes viraram contentores e atravessaram-nos nas ruas.
A Ertzaintza também apareceu, protegendo os membros do partido fascista espanhol, cercando a praça e carregando de forma violenta sobre os antifascistas. Os ertzainas prenderam 15 pessoas, acusadas de «provocar desordem pública». O jornal Berria noticiou entretanto que que foram postos em liberdade ontem de manhã, sob caução. / Ver: gedar.eus
[O movimento Ospa! reivindicou «organização e luta» para acabar com a repressão] «Ofentsiba kapitalista berri baten testuinguruan errepresioaren kontrako mugimendua indartzeko garaia da. Errepresioaren aurrean elkartasuna adierazi, elkar babestuz, errepresio indarrak desobedituz, ziurikatuz, autodefentsa eraikiz, saretuz». 1.300 bat pertsona egon dira manifestazioan.
Mugimendutik adierazi dutenez, «Ospa! Egunik nahi ez baduzue, armak entregatu eta disolbitu zaitezte. Bitartean errepresioa salatu eta horren aurrean elkar babesteko mekanismoak sortzeko hautuan berresten gara». / Ver: guaixe.eus [com vídeo]
Ez euriak ezta mehatxuek ere, ez dute Ospa Eguna 2020aren ospakizuna eragotziVer: ahotsa.info
Por iniciativa do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MPA), realiza-se no próximo sábado, dia 29, uma manifestação em defesa da amnistia. Parte às 19h30 da Praça Zabalburu e tem como lema «Borrokak ez du etenik. Amnistia osoa!» [A luta não pára. Amnistia total!].
-Borrokak ez du etenik. Amnistia osoa! Abuztuak 29, 19:30etan manifestazioa Bilbon.-
Pero tampoco queremos que se olviden o dejen a un lado utilizando la excusa de la pandemia nuestras exigencias en defensa del sistema público de pensiones y pensiones públicas dignas, la derogación de las reformas laborales y de pensiones que las deterioran, tomar medidas para elevar la cuantía de las pensiones y garantizar incrementos en función como mínimo del incremento del coste de la vida.
Hemos salido hoy a calle y lo vamos a seguir haciendo como lo hemos desde el 15 de enero de 2018, hace más de dos años y medio, tanto por nuestra cuenta como en colaboración con los trabajadores y trabajadoras y otros sectores y movimientos sociales. El lunes 7 de septiembre, en las cuatro capitales y en unos 70 pueblos de Hego Euskal Herria reiniciaremos las concentraciones y movilizaciones. / Ver: lahaine.org
1994. Balas e bastonadas para quem pedia asilo para os refugiados bascos em Montevideu. Fernando Morroni e Roberto Facal foram assassinados. Mais de uma centena de pessoas ficaram feridas. «Liberar, liberar a los vascos por luchar!». Hoje há nova manifestação em Montevideu (18h00, Obelisco), para lembrar o «massacre» e exigir o fim da impunidade.
O «Massacre do Filtro», que teve lugar em Montevideu (Uruguai) a 24 de Agosto de 1994, refere-se à violenta repressão do Governo uruguaio sobre as milhares de pessoas que se tinham concentrado junto ao Hospital Filtro para apoiar o pedido de asilo político de três cidadãos bascos que estavam presos, acusados de fazer parte da ETA. Os bascos encontravam-se em greve de fome – razão pela qual estavam internados no hospital referido – e seriam extraditados nesse mesmo dia.
A operação de repressão, que provocou a morte de Fernando Morroni e Roberto Facal, e mais de uma centena de feridos, foi conduzida pelo inspector nacional José Dávila e pelo inspector-geral Pablo Gerjiulo, que recebiam ordens directas de Ángel María Gianola, ministro do Interior do Governo de Luis Alberto Lacalle.
O povo basco jamais esqueceu o que aconteceu em Montevideu em 1994 e todos os anos lembra os dois que caíram mortos em defesa dos direitos dos refugiados, como costuma acontecer nas festas grandes [Aste Nagusia] de Bilbo. Com Norma Morroni, mãe de Fernando, mantém-se uma relação de grande carinho.
«Guernica 94 - Represión del Filtro» [documentário]«Liberar, liberar a los vascos por luchar!»
Por iniciativa do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MPA), realiza-se no próximo dia 29 uma manifestação em defesa da amnistia. Parte às 19h30 da Praça Zabalburu e tem como lema «Borrokak ez du etenik. Amnistia osoa!» [A luta não pára. Amnistia total!].
-Borrokak ez du etenik. Amnistia osoa! Abuztuak 29, 19:30etan manifestazioa Bilbon.-
Também ontem, a oposição realizou uma grande manifestação no centro de Minsk para exigir a anulação das eleições e realizar aquilo a que chama «eleições democráticas», no contexto das pressões exercidas por países vizinhos da Bielorrússia – como Polónia, Letónia e Lituânia, exemplos de democracia ocidental, com muito revisionismo histórico, marchas (neo)nazis e tropas da NATO nos seus territórios –, além dos fortes empurrões dados pela União Europeia e os Estados Unidos.
A ingerência nos assuntos internos da Bielorrússia é mais do que clara e faz lembrar exemplos do guião de manipulação aplicado e visto na Ucrânia, na Venezuela ou na Síria. A Radio Free Europe – fundada e paga pelos Estados Unidos – tem sido um dos meios mais activos na transmissão das imagens da «luta pela liberdade» (ver @oriolsabata).
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), uma das organizações de fachada do intervencionismo norte-americano, tem menos pejo que a máquina mediática a impor a «revolução» e não se coíbe de mostrar ao que vai: «Os EUA procuram promover o surgimento de uma Bielorrússia democrática, orientada para o mercado», afirma a USAID Belarus. (Abril)
[De Pedro Guerreiro] De forma cínica, os principais responsáveis (internos e externos) pela grave situação económica e social no Líbano, procuram utilizar o drama vivido pelo povo libanês e instrumentalizar legítimas reivindicações e anseios populares – nomeadamente quanto à melhoria das condições de vida, ao combate à corrupção sistémica e ao fim do anacrónico sistema confessional libanês –, julgando estarem criadas as condições para levarem ainda mais longe a sua agenda contrária aos direitos e interesses do povo libanês. Se os EUA efectivamente desejassem apoiar o Líbano, bastaria que levantassem as sanções financeiras que impuseram contra este país, por este se recusar a romper os seus laços com a Síria. (avante.pt)
[De Carmen Parejo] Tres mujeres contra
«el último dictador de Europa». Así titula Público su
artículo de defensa de la agresión contra la soberanía de
Bielorrusia.
Destacar que estas tres mujeres:
Sviatlana Tsikhanouskaya, Veronika Tsepkalo y María Kolesnikova, no
tienen ninguna experiencia política, y básicamente son las esposas
de tres «referentes» de la «oposición Bielorrusa». La mujer de
un bloguero, la mujer de un banquero y la mujer del ex embajador en
EE.UU. reconvertido en empresario.
Es decir, estas tres mujeres, que no
son ni han sido nada, pero son útiles como comparsa de sus maridos,
sirven para representar la verdadera lucha que hay ahora mismo en
Bielorrusia, que no es más que una lucha de clases donde los
oligarcas que se crearon al amparo de la destrucción de la URSS y
sus voceros, quieren tomar el poder para usar al estado como garante
de sus ambiciones mafiosas.
[Además continúa lo que ya ocurrió
en Ucrania, el intento de Occidente de rodear a Rusia de países
títeres] Por no decir, que el uso de sus mujeres es propaganda
zafia, que pretende disfrazar de «feminismo» que tres mujeres
«florero» defiendan los intereses oligarcas de sus familias.
(insurgente.org)
Ontem à noite, milhares voltaram para as ruas, após o anúncio de demissão do governo, insistindo numa mudança de raiz num sistema político que consideram ineficaz, corrupto e dominado por dinastias e interesses sectários.
[…]
As provocações e os intentos de desestabilização por parte daqueles que acenam com milhões em ajudas para rescontruir Beirute e, de forma neocolonialista, «exigem» reformas no país não passaram por certo despercebidos à resistência – e os seus apoiantes não caíram em tentações.
[…]
A explosão recente, lembra a PressTV, trouxe à tona os muitos males do país, e o caminho para uma «recuperação total» será duro, para lá das «ajudas externas». As divisões são grandes e reais. (Abril)
Éramos conscientes de la extrema gravedad política de la evidencia del latrocinio de la monarquía, escenificado con la huida del monarca «emérito» ladrón, y de que era necesaria una inmediata respuesta del pueblo. Sobre todo cuando, para mayor escarnio, la huida fue organizada por el gobierno y pagada con fondos públicos.
A pesar de que la manifestación estaba debidamente comunicada (y aunque no lo estuviera) y el silencio administrativo debe interpretarse positivamente, sobre todo cuando se trata de derechos fundamentales como el de manifestación, el desproporcionado dispositivo policial pretendió impedir la manifestación en su comienzo en la plaza de Ópera. Allí fue brutalmente detenido nuestro compañero Luis, quien – obviamente desarmado – fue derribado y aplastado contra el suelo, perdió sus gafas y fue esposado con la brutalidad que las imágenes muestran. / Ver: redroja.net
A Juventude do Movimento para o Socialismo (MAS) juntou-se aos protestos em defesa da democracia. Grupos paramilitares atacaram, este domingo, manifestantes em vários pontos do país andino.
Ontem, um dos dirigentes destacados do golpe de Estado na Bolívia, o fascista de Santa Cruz Fernando Camacho, ameaçou lançar uma onda de paramilitares contra os manifestantes pró-democracia, revela a Kawsachun News, tendo enviado uma carta aberta a Áñez em que a intima a «esmagar os protestos imediatamente».
A mesma fonte refere que, na sequência dos ataques aos manifestantes, grupos de «Waris» de Warisata, no departamento de La Paz, se juntaram aos protestos. Por seu lado, os conhecidos Ponchos Rojos convocaram camponeses de outras províncias a marchar de forma massiva até à cidade de La Paz, visando cercar a sede do governo, informa a Prensa Latina. (Abril)
[De Itzubaltzeta III Gaztetxea] Pero como es habitual por mas ataques que hayan, más serán las respuestas. Ante la clausura del gaztetxe Itzubaltzeta III han sido innumerables las movilizaciones que llevamos a cabo, la ternura y el calor de un pueblo rebelde todavía se deja notar en nuestros ojos. Fuera de nuestro pueblo se han dado respuestas populares ante el capital y los especuladores burgueses que los sustentan.
[…]
vemos imprescindible construir un entramado entre espacios autogestionados para poner en práctica la autodefensa, para ayudarnos logísticamente, para conocernos. Vemos imprescindible reivindicar la ocupación como instrumento, ya que en las garras del capital cualquier espacio se convierte en un instrumento de dominación y especulación, y es la llave más importante que tenemos para hacer frente a esto. / Ver: lahaine.org (também em euskara)
A imprensa local, nomeadamente a Kawsachun Coca, dá conta de cortes de estradas e protestos desde a meia-noite de segunda-feira nos departamentos de Cochabamba, Santa Cruz, La Paz, Oruro, Potosí e Chuquisaca.
Os manifestantes não aceitam o argumento da pandemia usado pelos golpistas, num país onde faltam ventiladores e equipamentos de bio-segurança. Nos protestos, exigem também o regresso da democracia ao país e o fim do governo golpista liderado pela presidente autoproclamada Jeanine Áñez, que acusam de tentar privatizar os recursos naturais do país e o sector da Educação, bem como de ser o principal responsável pela crise sanitária, económica e humanitária que o povo boliviano enfrenta. (Abril)
Em entrevista exclusiva, a sindicalista Amália Pereira, da CUT-Chile, assinalou que a massiva mobilização ocorrida no exato momento em que Piñera realizava sua «prestação de contas ao Congresso», destacou «a determinação do povo chileno de defender a sua vida e o seu patrimônio, ameaçado de privatização e desnacionalização, e garantir que seja colocado a serviço dos interesses de todos».
É este o clamor que explica as barricadas que se ergueram de Norte a Sul, com o protesto se vestindo de luto – com mantos pretos – e «rechaçando o pacote de medidas neoliberais, em meio ao agravamento das condições sanitárias e da multiplicação dos mortos por covid-19», sublinhou Amália Pereira. (vermelho.org.br)
Convocadas pela Central Obrera Boliviana e várias outras organizações, milhares de pessoas mobilizaram-se no país sul-americano em defesa da democracia e contra o adiamento das eleições para Outubro.
Sobre o argumento oficial utilizado pelos golpistas para adiar as eleições – o da segurança face à pandemia de Covid-19 –, Huarachi demonstrou a sua falácia, afirmando que «o processo foi sendo politizado», pois, enquanto adiam as eleições usando o pretexto do coronavírus, faltam ventiladores e equipamentos de bio-segurança, e «os nossos irmãos e companheiros são os primeiros a morrer», disse. «O problema do país não é o coronavírus, o problema é este governo incapaz», denunciou, citado pela Prensa Latina. (Abril)
Cientos de personas se han dado cita en la tarde de ayer sábado para manifestarse por la autodeterminación, a favor de la amnistía, contra el fascismo y en defensa de la clase obrera.
La marcha ha transcurrido sin problemas por las calles de Bilbo.
Con notable presencia policial en los alrededores, los manifestantes han salido, como estaba previsto, desde la Plaza del Sagrado Corazón.
Desde Maio que milhares protestam contra o racismo e a brutalidade policial na maior cidade de Oregon. A repressão ganhou nova dimensão com a intervenção dos militares, sem o aval das autoridades locais.
Mais controvérsia ainda geraram outras gravações em que se vêem manifestantes nas ruas a serem metidos à força em viaturas em viaturas não identificadas. Apesar das exigências de retirada das forças federais, na segunda-feira passada o Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês) disse que não tinha intenção de sair de Portland. (Abril)
[De Alberto Piris] A sociedade dos EUA é há muito fortemente militarizada. O papel central assumido pelo complexo militar-industrial ajuda a compreender esse fenómeno: a guerra e a violência armada são componentes nucleares do imperialismo EUA. O que vem surgindo com maior nitidez nos últimos tempos é que a grande burguesia EUA, que vem privatizando parte dos instrumentos da violência de Estado, tem montado um dispositivo de guerra contra o seu próprio povo. (odiario.info)
Bem-vindo ao blogue da Associação de Solidariedade com Euskal Herria (ASEH), um blogue informativo da luta que se trava no País Basco porque a voz dos oprimidos não tem eco nos meios de comunicação dos que oprimem. Cabe a todos nós denunciar a verdade, cabe a todos nós encetar a luta solidária e internacionalista.