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sábado, 27 de julho de 2019

Denunciam ataque ao monumento «Gogoan» em lembrança dos Sanfermines de 1978

A placa explicativa foi arrancada, segundo denuncia a plataforma SF78 Gogoan, que afirma tratar-se de «um ataque premeditado contra a memória democrática de todo um povo, que se vem juntar às contínuas agressões que a estela de Germán sofreu e sofre desde a sua colocação», em Iruñea.

A plataforma referida exigiu ainda que se investigue o ataque, na medida em que o monumento, tal como a estela, foram declarados Lugares da Memória Histórica de Nafarroa e gozam de especial protecção.Ver: ahotsa.info

domingo, 14 de julho de 2019

Os jovens presos de Altsasu não foram esquecidos nas festas de San Fermin

Por iniciativa dos Altsasu Gurasoak, realizou-se ontem, ao meio-dia, na Praça das Recoletas, em Iruñea, uma mobilização para reivindicar a libertação dos jovens de Altsasu. (ahotsa.info)
Ver tb.: «Sanfermines ha acogido una multitudinaria manifestación para pedir la libertad de los presos de Altsasu» (insurgente.org)

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Homenagem a Germán Rodríguez, em Iruñea

Às 13h00 tinha início a homenagem a Germán Rodríguez, morto a tiro pela Polícia espanhola em 1978. O acto, que contou com presença institucional do Governo de Nafarroa, terminou junto ao monumento evocativo, onde foram colocados cravos vermelhos. (ahotsa.info)A 8 de Julho de 1978, faz hoje 41 anos, a Polícia Armada Espanhola atacou centenas de pessoas em plenas festas de San Fermin, em Iruñea, com a desculpa de uma faixa em que se pedia «amnistia» para os presos, provocando mais de 150 feridos – alguns dos quais a tiro – e matando Germán Rodríguez, jovem militante da Liga Comunista Revolucionária.

Desde então, o dia 8 de Julho serve para homenagear Germán e todas as pessoas afectadas pela intervenção policial de há 41 anos, insistir na exigência da «verdade, justiça e reparação», e reclamar o «fim da impunidade». / Ver: aseh e aseh

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Solidariedade com Altsasu nos Sanfermines

No sábado, 14, realizou-se na Gaztelu enparantza [Praça do Castelo], em Iruñea, uma concentração de apoio aos jovens de Altsasu que continuam na prisão, dispersos por diversas cadeias do Estado espanhol.

Também se mandaram abraços solidários para a plataforma Sanfermines78 Gogoan! e para o ahotsa.info, vítimas recentes da «democrática» Justiça espanhola.

Solidariedade com Altsasu nos SanferminesVer: ahotsa.info

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Iruindarras intimados a depor por denunciarem massacre dos Sanfermines de 78

A iniciativa popular Sanfermines 78 gogoan! (SF78 gogoan) revela que, ao longo do dia de hoje, 13, os proprietários de casas onde foram colocadas pancartas alusivas ao massacre dos Sanfermines de 1978 têm estado a receber notificações em que se assinala que o conteúdo das faixas pode constituir um crime de «injúrias ao Estado».
Algumas pessoas terão sido mesmo intimadas a depor na esquadra na próxima semana, afirma numa nota a SF78 gogoan, acrescentando que em todas as pancartas aparece o seu logótipo e o lema da campanha a que deu início em Janeiro deste ano: «Impuniteatari STOP Impunidad».
«Entendemos estes factos como um claro atentado à liberdade de expressão», diz a SF78 gogoan, que critica a Delegação do Governo espanhol em Nafarroa, agora nas mãos do PSOE. Diz também estar «surpreendida e indignada» com a actuação destes novos governantes.
Solicita a partidos, organizações, colectivos que denunciem esta situação e exijam o arquivamento de todos os processos em curso.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Que mal correu a faena, em Iruñea, ao pepetarra Casado

Pablo Casado, deputado às Cortes Gerais e candidato à liderança do PP espanhol, facho e amante de toiros, fez questão de se deslocar à capital navarra em plenas sanferminak e, em plena Udaletxe plaza [Praça do Município], não quis perder um banho de protagonismo.

Os Populares não são muito populares por ali e notou-se... Houve vaias, «fueras» e exigências de liberdade para os moços de Altsasu. O PP e a imprensa sempre pronta a alinhar com a extrema-direita quiseram logo armar um caso, tendo chamado «violentos», «radicales» e «intolerantes» aos de «siempre». Arrrrriba EspaÑa!

«Peperos» ali há poucos, mas o facho Casado, ainda para mais candidato, foi direitinho às sanferminak, até porque bom-mesmo-bom enquadramento é aparecer e falar onde houver feiras, festas, garraiadas e toiradas - sendo certuncho, como é, que ali caem os chamados órgãos da comunicação social.

Casado, facho e fã de toiros, decidiu que em Iruñea havia de mostrar como é candidato de peito cheio, e que, em plena terra do demo, havia de «defender a unidade de España sem complexos nem contemplações». Olé! E, a armar-se em torero de falso porte, ainda mandou uns piropos aos «proetarras y batasunos», esses «violentos». Arriba y arriba otra vé, coño!

Mas não lhe saiu bem o quadro, a figura, a faena rematada. Na praça, ainda chegou a ser beijocado por uma tia rica aqui, apertado por um tio beto ali, e, como não podia deixar de ser, falou para os microfones - que estavam à beira de ter um orgasmo sensacional! Só que a malta em frente, em trajes sanferminescos, assobiava, dizia «Fuera! Fuera!» [em espanhol, para ele entender] e gritava bem alto «Altsasukoak askatu!» [Liberdade para os de Altsasu!; em euskara, para o chatear].

Que má faena a do facho Casado em Iruñea.

O facho Casado foi a Pam-pe-lo-naVia @auzonews

domingo, 8 de julho de 2018

Milhares exigem o fim da impunidade para os Sanfermines de 78

A 8 de Julho de 1978, faz hoje 40 anos, a Polícia Armada Espanhola atacou centenas de pessoas em plenas festas de San Fermin, com a desculpa de uma faixa em que se pedia «amnistia» para os presos, provocando mais de 150 feridos – alguns dos quais a tiro – e matando Germán Rodríguez, jovem militante da Liga Comunista Revolucionária. Hoje, milhares de pessoas juntaram-se, em Iruñea, para homenagear Germán e todas as pessoas afectadas pela intervenção policial de há 40 anos, insistir na exigência da «verdade, justiça e reparação», e reclamar o «fim da impunidade».

Após a tradicional oferenda floral junto ao monumento evocativo de Germán Rodríguez no local onde caiu abatido a tiro, na Avenida de Orreaga, milhares de pessoas dirigiram-se em cortejo até à Udaletxe Plaza ou Praça do Município, respondendo afirmativamente à convocatória feita pela plataforma Sanfermines 78 Gogoan.

No acto da Udaletxe plaza, em que se destacava uma faixa a exigir o «fim da impunidade», em euskara e castelhano, intervieram representantes de vários colectivos, incluindo os porta-vozes da Sanfermines 78 Gogoan. Amaia Kowasch e Presen Zubillaga afirmaram que aquilo que se passou em Iruñea a 8 de Julho de 1978 «não foi um acaso mas, sim, premeditado».

Nas comunicações de rádio, entretanto divulgadas, os comandos policiais mandaram «disparar com toda a energia» e disseram que se «podia matar à vontade». Tratava-se de acabar com uma «aurora que anunciava a liberdade, a República, a unidade dos territórios bascos, a justiça social e a autodeterminação», denunciaram os representantes da San Fermines 78 Gogoan.

Desde então, «a impunidade foi total», pois «não houve verdade, justiça e reparação», criticaram, acrescentando que o Governo da UCD «boicotou» a investigação com a cumplicidade da Justiça, e, depois disso, até aos dias de hoje, «continua-se a esconder todo o tipo de documentação e a encobrir os criminosos franquistas», denunciaram.

«Foram 40 anos de impunidade mas também de dignidade», «feridos mas com alento» e com o mesmo desafio de sempre: «verdade, justiça e reparação», pois, afirmaram, «nós não esquecemos». E não se esqueceram de Joseba Barandiaran, jovem guipuscoano morto pela Polícia Armada a 11 de Julho de 1978, em Donostia, quando protestava contra a morte de Germán Rodríguez, quatro dias antes, em Iruñea. / Ver: Diario de Noticias / Mais info: aseh

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Com muita reivindicação, começaram os Sanferminak em Iruñea

Como é habitual a 6 de Julho, milhares de pessoas encheram a Udaletxe plaza para dar as boas-vindas às Sanferminak e gritar «Gora San Fermin!».
Este ano, a ikurriña não se viu nos mastros da Câmara Municipal [cujo presidente se desculpou como pôde...], mas no meio na praça viu-se uma bem grande, ao lado de uma navarra e de várias faixas reivindicativas: a reclamar a liberdade para os jovens de Altsasu, a defesa dos gaztetxes de Iruñerria e o regresso a casa dos presos políticos bascos, e a denunciar que a «Justiça é uma merda».
Ver: argia.eus

sexta-feira, 29 de junho de 2018

«Zubigainekoa» / 2013ko Lesakako Sanferminak

Festas de San Fermin, Julho de 2013.
Lesaka (Nafarroa). Euskal Herria, País Basco, Basque Country.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Audiência de Nafarroa decreta liberdade condicional para «La Manada»

A Audiência de Nafarroa aceitou o pedido feito pela defesa dos cinco membros de «La Manada» e decretou a sua liberdade condicional, depois de pagarem uma fiança de 6000 euros.

Em Abril deste ano, os cinco homens foram condenados a nove anos de cadeia por terem violado em grupo uma mulher em Iruñea, nos Sanferminak de 2016 – penas muito inferiores aos 20 anos pedidos pelo Ministério Público e aos 22 pedidos pela acusação particular.

Hoje, a Audiência de Nafarroa considerou «boa» a argumentação da defesa dos cinco violadores, que foram condenados por «abuso sexual» e não por «agressão» ou «violação». De acordo com o tribunal, não existe «risco de fuga», nem de «repitação do crime».

Assim, José Ángel Prenda, Ángel Boza, Jesús Escudero, Antonio Manuel Guerrero e Alfonso Jesús Cabezuelo podem ir à sua vida, com dois anos de pena cumprida e os 6000 euros de fiança pagos. Têm ainda de comparecer periodicamente em tribunal e ficam impedidos de sair do Estado espanhol.

Movimentos de defesa dos direitos das mulheres, que expressaram profunda indignação pela pena aplicada aos homens e pela consideração do crime cometido como «abuso» (recorde-se que um juiz pedia a absolvição dos membros de «La Manada»), convocam mobilizações para esta tarde na capital navarra, em Bilbo, Donostia e Gasteiz.

Espera-se que, nos próximos dias, haja mobilizações também fora do País Basco. / Ver: argia.eus e agências

sábado, 15 de julho de 2017

«¿Qué pinta la guardia civil en Altsasu?»

[De Borroka Garaia] El único motivo por el cual está desplegada la guardia civil en Euskal Herria es imponer mediante las armas que la clase trabajadora vasca no pueda autodeterminarse y esté atada a la voluntad de la burguesía española.
[...]
Por eso ocurre lo que ocurre con los jóvenes de Altsasu, pero también con los de Tolosa u Orereta (Y eso ocurrirá también en Catalunya si se ejerce la autodeterminación). Y seguirá ocurriendo hasta que no se vaya la guardia civil y queden desestructurados y disueltos todos los cuerpos policiales españoles en Euskal Herria incluidos los autonómicos. Y que por tanto nazca una nueva seguridad para la clase trabajadora y no para los ricos, alejada del modelo represivo policial o militar carcelario y entrando en baremos de justicia real e igualdad, siendo esa la mejor defensa. (BorrokaGaraiaDa)

Em Iruñea milhares exigiram a libertação dos jovens de Altsasu
Mais info: EntzunAltsasu

sábado, 8 de julho de 2017

Centenas recordaram Germán Rodríguez 39 anos depois

A 8 de Julho de 1978, faz hoje 39 anos, a Polícia Armada Espanhola atacou centenas de pessoas em plenas festas de San Fermin, provocando inúmeros feridos - alguns dos quais a tiro - e matando Germán Rodríguez, jovem militante da Liga Comunista Revolucionária. Centenas de pessoas juntaram-se hoje, em Iruñea, para o homenagear e exigir «verdade, justiça e reparação».

Passaram 39 anos desde que os cinzentos mataram a tiro Germán, e ninguém foi julgado ou investigado por aqueles factos, como denunciou, hoje, a plataforma Sanfermines 78 Gogoan!, frente ao monumento evocativo de Germán. Também criticou o facto de Rodolfo Martín Villa, ministro da Governação na altura, no «3 de Março de Gasteiz» e na semana pró-amnistia, ter sido - recentemente - condecorado.

Os iruindarras recusam-se a deixar cair tudo isto no esquecimento; por isso, centenas juntaram-se na Avenida de Orreaga, junto ao monumento que recorda Rodríguez. Para os representantes da Sanfermines 78 Gogoan!, o que se passou em 1978 enquadra-se na violência exercida pelo Estado durante a «Transição», com um objectivo claro: «impor um determinado modelo de Estado e consolidar o projecto político de uma direita que nunca rompeu com o regime franquista».

Em seu entender, a situação actual «não mudou», tendo justificado esta afirmação com a Lei da Mordaça e as últimas alterações introduzidas no Código Penal. Também mencionaram o processo dos jovens de Altsasu e o caso dos jovens de Orereta presos numa manifestação em Iruñea.

No acto, não foi esquecido Joseba Barandiaran (morto pela Polícia a 11 de Julho de 1978, em Donostia, quando protestava contra a morte de Germán), nem o facto de, no ano que vem, passarem 40 anos sobre estas mortes. «Lutemos para que, daqui a um ano, quando nos voltarmos a encontrar, possamos dizer que avançámos no sentido do pleno reconhecimento daquilo que se passou», afirmaram. / Ver: Berria [Em baixo: imagem via Igor Meltxor]

segunda-feira, 3 de julho de 2017

«Martín Villa, la transición y los sucesos de Sanfermines de 1978»

[De membros da Sanfermines 78 Gogoan!] En ningún momento se ha cuestionado la legalidad judicial, penal y penitenciaria del régimen golpista, un régimen que hizo de la coerción y de la represión sistemática los ejes fundamentales de su entramado ideológico y político, desmontando completamente la legalidad republicana anterior, dando origen a un estado de paz social impuesta por los aparatos policiales y judiciales que se ha ido manteniendo hasta nuestros días.

La realidad es que nunca se ha conseguido revisar una sola sentencia dictada por un consejo de guerra por un denominado «delito político», ni de los miles de juicios sumarísimos de la guerra, la posguerra o de la dictadura. Con lo que se consolida la idea de que aquellos juicios fueron legales.
[...]
Entre octubre de 1975 y diciembre de 1983 fueron asesinadas 188 personas por parte de aparatos policiales y parapoliciales, a lo que hay que añadir las detenciones arbitrarias, torturas, multas, cargas policiales, exilio y otras violaciones de los derechos y libertades. Los sucesos del 8 de julio de 1978 en Iruñea/Pamplona son un ejemplo de ello. (SareAntifaxista)

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Dia 10, jornada internacionalista nos sanfermines

No dia 10, celebra-se uma jornada internacionalista no âmbito das festas de San Fermin, em Iruñea. A iniciativa parte da Askapena e da Herri Sanferminak.

No espaço da Errekoletak, o programa inclui um brinde aos lutadores do mundo e uma «mojito-festa» (12h00); no espaço da San Frantzisko, haverá uma homenagem às mulheres curdas (13h00); no espaço da San Jose, haverá um almoço popular (14h30) e um concerto de Rojo Cancionero (17h00). / Mais info: askapena.org

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Sem ikurriña no mastro, muita reivindicação no txupinazo do San Fermin

O movimento popular encheu a Praça do Município de Iruñea [Pamplona] de ikurriñas, símbolos nacionais bascos e bandeiras contra a dispersão dos presos políticos. Também se viu uma faixa negra a favor da «autodefesa feminista». O que não se viu foi ikurriña nos mastros da Câmara Municipal. Governa a «mudança».
De acordo com o Argia e o Berria, o município decidiu manter um mastro vazio na varanda municipal, para denunciar a proibição de exibir a ikurriña, pelo que se viram cinco mastros e quatro bandeiras: a de Iruñea, a de Espanha, a de Nafarroa e a da União Europeia. Alguns vereadores mostraram a bandeira proscrita na varanda da Câmara.
Lançado o txupin [foguete], começou a festa. / Ver: euskalerria irratia, argia e Berria

Leitura:
«¿Dónde está Wally o dónde está la ikurriña?», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Deberían darle ya un premio internacional de malabarismo a los cámaras de las televisiones españolas que año tras año nos demuestran con constancia de lo que es capaz un pulso firme y pocos escrúpulos para aferrarse al puesto de trabajo con tal de no sacar las reivindicaciones e ikurriñas, que como siempre el pueblo las hizo presente.
Sin embargo, si no se da un paso adelante se da uno hacia atrás. Aunque ante ello se podría alegar que existe otra opción: quedarse en el mismo sitio. Claro que en política, no existe esa opción. O se avanza o se retrocede.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Uma «kalejira» garante a presença da ikurriña na Praça do Município de Iruñea

De acordo com a notícia divulgada pelo ahotsa.info, o cortejo é uma iniciativa do movimento popular. Parte amanhã, às 11h00, da Nabarreria com o lema «Herrien ikurrak defendatu».
O objectivo é entrar na Praça do Município de Iruñea [Pamplona] com «os símbolos e as reivindicações bascas». A iniciativa surgiu na sequência da decisão recente do Supremo Tribunal de Justiça de Nafarroa sobre a presença do símbolo nacional basco na varanda da Câmara Municipal o ano passado, considerando que se tratou de uma «fraude à laude».
Amanhã, 6 de Julho é dia do txupinazo [lançamento do foguete] das festas de San Fermin, que não são só em Iruñea, embora as da capital navarra sejam as de maior dimensão e tenham uma carga política mais vincada. / Ver: argia e ahotsa.info

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Em liberdade todos os membros da Indar★Gorri detidos na segunda-feira

Os 18 membros da Indar★Gorri – torcida do Osasuna – detidos na segunda-feira foram postos em liberdade depois de serem presentes ao juiz Fermín.
Acusados de integração em «grupo criminoso», os indar gorris agora em liberdade recusaram-se a depor e têm de comparecer mensalmente num tribunal de Iruñea.

O juiz encarregue do processo, Fermín Otamendi, tem currículo na terra. É o mesmo que levou por diante a causa contra os «pescadores barbudos» que, no txupinazo do San Fermin de 2013, abriram um ikurriña gigante na Praça do Município de Iruñea [Pamplona], acusando-os de «crime contra a ordem pública».

Foi também o navarríssimo-espanholíssimo juiz que indeferiu a queixa apresentada por Aingeru Zudaire, jovem que perdeu uma vista depois de ser atingido por uma bala de borracha disparada pela Polícia espanhola no decorrer da greve geral de 26 de Setembro de 2012. O juiz sugeriu a Zudaire que fosse «reclamar» a quem tinha convocado a mobilização, ou seja, os sindicatos. / Ver: SareAntifaxista e Argia

Sobre as polémicas actuações do juez Fermin Otamendi epailea, ver tb: Gara

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

MP pede 3 anos e meio de cadeia para 5 jovens pelo txupinazo de 2013

Na sequência do txupinazo das festas de San Fermin de 2013, ficou conhecido o processo dos «arrantzales» [pescadores barbudos], mas esse não foi o único caso a ser levado a tribunal «pela atitude vingativa e paranóica da UPN». No dia 9, foram julgados outros cinco jovens, acusados de desordem pública. A plataforma Antsoain Libre realizou uma concentração frente ao tribunal.

A Câmara Municipal de Iruñea retirou a acusação particular, mas o Ministério Público pede três anos e meio para cada um dos jovens, que acusa de desordem pública nos incidentes ocorridos no início das festas de San Fermin em 2013. Como dois deles – Artzai Santesteban e Endika Garay – são de Antsoain, a plataforma Antsoain Libre levou a cabo uma concentração para os apoiar.

Os membros da plataforma expressaram a sua solidariedade aos conterrâneos, denunciando o facto de «prosseguirem estes julgamentos que só respondem à atitude vingativa e paranóica da UPN, a força política que governou em Iruñea [Pamplona] até ao ano passado». A Antsoain Libre agendou ainda, para quarta-feira à tarde, uma assembleia para explicar tanto este julgamento como o que está a decorrer em Madrid contra 35 militantes bascos, sendo um deles – Jon Garay – da localidade. / Ver: ahotsa.info

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Proibida, a concentração contra a exposição da Polícia espanhola muda de local

A Delegação do Governo espanhol em Iruñea proibiu a realização da concentração agendada para esta sexta-feira, 30, frente à Cidadela, onde decorre uma exposição em que a Polícia louva os seus feitos. Vítimas da violência da Polícia espanhola na capital navarra marcaram a concentração para um novo local: o monumento de homenagem a Germán Rodríguez.

Hoje, os promotores da concentração afirmaram que, com a exposição de louvor ao trabalho da Polícia espanhola, o Governo espanhol quer impor um «esquema de vencedores e vencidos». Por isso, após a proibição, insistiram na realização da concentração, sob o lema «Conflito político. Reconhecimento para todas as vítimas. Resolução. Todos saímos a ganhar». Pediram às pessoas que se juntem nas imediações do monumento a Germán, às 19h30, com cravos vermelhos.

Entre os promotores da mobilização estão: Itxaso Torregrosa (detida e torturada em 2009), Mikel Iribarren (gravemente ferido por uma granada de fumo em 1991), Carlos Otxoa (membro da Ahaztuak 1936-77), Aitziber Berrueta e M. C. Mañas (filha e esposa de Angel Berrueta, assassinado pela Polícia em 2004), Izaskun Goñi (detida e torturada em 2010), Ramon Contreras (membro da plataforma Sanfermines 1978), Begoña Castillo (irmã de Mikel Castillo, assassinado pela Polícia em 1990), Aingeru Zudaire (atingido num olho por uma bala de borracha em 2012), Fermin Rodríguez (irmão de Germán Rodríguez, assassinado pela Polícia em 1978), Sergio Medina (detido e torturado em 1996, 1999 e 2004), Aingeru Cano (irmão de J. L. Cano, assassinado pela Polícia em 1977).

Informe German: Vítimas da violência policial em Iruñea
#InformeGerman Víctimas de la violencia policial en Pamplona from Ahotsa on Vimeo. / Ver: euskalerriairratia.eus via ahotsa.info

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

MP pede 31 anos de cadeia para 5 envolvidos nos incidentes do Riau-riau

Cinco pessoas acusadas de participar nos incidentes do Riau-riau de 2012, em Iruñea, serão julgadas a 29 de Outubro. O evento foi recuperado pelo autarca Enrique Maya (UPN) num clima sociopolítico nada propício – até os sindicatos da Polícia Municipal chamaram a atenção para isso – e acabou por ser suspenso na sequência de confrontos entre os participantes. As penas de prisão pedidas para os cinco no total – 31 anos e meio – são «desproporcionadas», denunciou hoje em conferência de imprensa a plataforma Iruñea Askatasunez.

Para a Iruñea Askatasunez, «defender que o evento foi suspenso porque cinco pessoas assim o quiseram é uma tentativa grosseira de manipular a realidade». Pese embora estes factos, elementos da plataforma manifestaram o desejo de construir um futuro assente na convivência e sem crispação.

Estes princípios serão plasmados numa ronda de contactos com agentes políticos, sociais e sindicais, incluindo a actual Câmara Municipal de Iruñea, e numa recolha de assinaturas. Para dia 24, agendaram uma concentração na Praça do Município.

Criminalização do protesto em IruñeaCerca de 30 pessoas encontram-se envolvidas em processos judiciais que as podem levar à prisão – por terem mostrado pancartas ou ikurriñas ou terem participado em protestos frente à vereação municipal. / Ver: ahotsa.info e naiz