A Delegação do Governo espanhol em Iruñea proibiu a realização da concentração agendada para esta sexta-feira, 30, frente à Cidadela, onde decorre uma exposição em que a Polícia louva os seus feitos. Vítimas da violência da Polícia espanhola na capital navarra marcaram a concentração para um novo local: o monumento de homenagem a Germán Rodríguez.
Hoje, os promotores da concentração afirmaram que, com a exposição de louvor ao trabalho da Polícia espanhola, o Governo espanhol quer impor um «esquema de vencedores e vencidos». Por isso, após a proibição, insistiram na realização da concentração, sob o lema «Conflito político. Reconhecimento para todas as vítimas. Resolução. Todos saímos a ganhar». Pediram às pessoas que se juntem nas imediações do monumento a Germán, às 19h30, com cravos vermelhos.
Entre os promotores da mobilização estão: Itxaso Torregrosa (detida e torturada em 2009), Mikel Iribarren (gravemente ferido por uma granada de fumo em 1991), Carlos Otxoa (membro da Ahaztuak 1936-77), Aitziber Berrueta e M. C. Mañas (filha e esposa de Angel Berrueta, assassinado pela Polícia em 2004), Izaskun Goñi (detida e torturada em 2010), Ramon Contreras (membro da plataforma Sanfermines 1978), Begoña Castillo (irmã de Mikel Castillo, assassinado pela Polícia em 1990), Aingeru Zudaire (atingido num olho por uma bala de borracha em 2012), Fermin Rodríguez (irmão de Germán Rodríguez, assassinado pela Polícia em 1978), Sergio Medina (detido e torturado em 1996, 1999 e 2004), Aingeru Cano (irmão de J. L. Cano, assassinado pela Polícia em 1977).
Informe German: Vítimas da violência policial em Iruñea
#InformeGerman Víctimas de la violencia policial en Pamplona from Ahotsa on Vimeo. / Ver: euskalerriairratia.eus via ahotsa.info
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Proibida, a concentração contra a exposição da Polícia espanhola muda de local
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