Com 12 pessoas no início e 26 no final - o senhor guarda que as esteve a contar de caneta na mão e os «amigos» que tanto as fotografaram podem confirmá-lo - se fez a mobilização com que a ASEH pretendeu transmitir a sua solidariedade à organização internacionalista basca Askapena e às demais associações que o Estado espanhol pretende ilegalizar, bem como o apoio incondicional aos cinco militantes para os quais se pede seis anos de prisão - Gabi Basañez, Walter Wendelin, Aritz Ganboa, Unai Vázquez e David Soto -, que serão julgados na Audiência Nacional espanhola a partir de dia 19.
A mobilização solidária realizou-se ontem, 8, ao fim da tarde, em Lisboa, no Largo de São Domingos, junto ao Palácio da Independência. Com o lema «Pela liberdade do povo basco. Contra a ilegalização da Askapena», inseriu-se na ampla resposta que, sobretudo no País Basco, mas também em países como Espanha, França, Venezuela, Itália ou Argentina, tem sido dada à ofensiva espanhola contra o internacionalismo basco, que, no seu já longo trajecto de militância, não se tem cansado de denunciar o imperialismo e de apoiar a luta dos povos contra a opressão e a exploração.
Ontem, para além de membros da ASEH, participou na iniciativa gente amiga do povo basco, mas também gente de fora que fez questão de se aproximar e perguntar o que estava em causa, vendo a habitual faixa da ASEH a exigir «Independência e Socialismo» para o País Basco. Na ocasião, várias pessoas seguraram pancartas com letras e coordenaram-se de maneira a formar a palavra «Askapena» [libertação], atrás da qual se exibiam outras pancartas com a inscrição «Livre» e uma ikurriña.
Antes de dar por concluída a acção, que durou aproximadamente uma hora, cantou-se o «Eusko gudariak» e o «Borrokalari kalera», e um membro da ASEH fez uma breve exposição sobre a ofensiva contra a Askapena e a incriminação de cinco dos seus militantes.
Askapena aurrera!
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Em Lisboa, clamou-se «Askapena aurrera»
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