O caso da biscainha tornou-se bastante conhecido, depois de centenas de pessoas se terem juntado para a apoiar durante seis dias na sua terra, Ondarroa. Quando as «coisas apertaram», enfiaram-se numa ponte estreita, criando uma densa malha humana que muito pôs em evidência o papel dos lacaios do costume.
Urtza foi acusada de colaboração com a ETA. Condenada a cinco anos de cadeia, foi libertada ao cabo de dois anos e meio. Para além de negar as acusações, a ondarrutarra afirmou ter sido torturada pela Ertzaintza e que a única prova existente contra ela foi o documento que assinou sob tortura.
Actualmente, encontra-se na cadeia de Estremera, a 499 quilómetros de Ondarroa. Foi detida para cumprir a segunda parte da pena a 15 de Maio de 2013, depois de a Polícia ter desfeito a muralha construída para a defender. De acordo com dados do Governo de Lakua, na detenção foram mobilizados 300 agentes, 40 furgões, duas lanchas e um helicóptero.
A intervenção violenta da Ertzaintza, bastante criticada, provocou dezenas de feridos, que foram assistidos no local por enfermeiros voluntários. O lehendakari considerou a acção da Ertzaintza «exemplar» e disse estar «orgulhoso» do trabalho dos agentes.
Ondarruko harresiaMais informação: argia
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
A ondarrutarra Urtza Alkorta é libertada dia 14
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