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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Deputados de vários países condenam a perseguição política no Equador

Advertindo que num clima de criminalização pública diminuem as possibilidades de um julgamento justo para os indiciados, saudaram a «atitude, força, inteireza e lealdade» de Pabón, Hernández e González, que enfrentam um processo em que «se declararam inocentes» e que, segundo a defesa, os juízes não conseguiram provar o «crime».

O comunicado foi divulgado poucas horas antes da audiência de revisão das medidas coacção impostas a Paola Pabón, que um juiz entende ser necessário rever, com base num relatório que acusa Pabón de um suposto pedido de asilo político à Embaixada do México, algo que foi negado tanto pela governadora de Pichincha como pela missão diplomática. (Abril)

terça-feira, 9 de junho de 2020

Protestos no Equador contra as medidas neoliberais do governo

A FUT acusa o governo de Moreno de usar a desculpa da crise da Covid-19 para levar a efeito acordos firmados com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e, assim, cumprir o seu programa neoliberal de favorecimento à banca e aos grupos privados.

Ao longo do trajecto, os manifestantes foram gritando palavras de ordem e mostrando faixas e cartazes a exigir melhores salários, o fim da corrupção, o fim dos despedimentos e mais apoios para as camadas mais desfavorecidas. «Sem medo, sem claudicar, protestar até ganhar», «Primeiro a vida, primeiro o trabalho», «Não ao paquetazo» foram algumas das frases ouvidas e lidas. (Abril)

terça-feira, 26 de maio de 2020

Milhares protestam no Equador contra «medidas económicas» à pala da Covid-19

Quito, Guayaquil, Cuenca foram algumas das cidades onde a população se mobilizou para exigir políticas sociais de apoio às camadas com menos recursos, para denunciar a corrupção e protestar contra as medidas económicas anunciadas, no passado dia 19, pelo presidente da República, Lenín Moreno.

Em Cuenca, o prefeito da província de Azuay, Yaku Pérez, defendeu que não é o povo que deve pagar a crise, mas, sim, «quem a gerou e dela sai beneficiado». «Para derrotar o capitalismo, para derrotar o extractivismo, para derrotar a corrupção, temos de ter dignidade», afirmou, lamentando que o governo equatoriano «se tenha ajoelhado perante as exigências do Fundo Monetário Internacional» e exortando-o a não usar a pandemia para tomar decisões. (Abril)

terça-feira, 7 de abril de 2020

«Ataúdes llenan calles de Guayaquil porque familiares no pueden pagar elevados gastos funerarios»

Las imágenes de los féretros en las calles de Guayaquil, en Ecuador, en medio de la pandemia mundial, han impactado al mundo entero que, por asociación de ideas, supone que habrán muerto de lo único que se mueren hoy las personas: por culpa del coronavirus.

Los medios van de un engaño a otro. Hace ya un año, al menos, que los vecinos decidieron abandonar los ataúdes de sus difuntos en las calles porque la muerte es otro negocio privado y la población no puede pagar los exorbitantes gastos funerarios. / Mais info: MPR

sexta-feira, 13 de março de 2020

Trabalhadores equatorianos rejeitam cortes de Moreno a coberto do Covid-19

Os cortes salariais a funcionários públicos e o encerramento de instituições estatais, incluídos num pacote de medidas de Moreno para enfrentar a crise do petróleo e do Covid-19, são questionados pelos sindicatos.

Para a UNE, a medida é «inconstitucional» e não devem ser os funcionários públicos, nomeadamente os professores, a ter de pagar a «crise». «O salário dos funcionários públicos não foi revisto em mais de oito anos e o seu poder de compra diminuiu ao longo desse tempo, pelo que pretender que sejam os funcionários públicos a pagar a crise é inconcebível», apontou o organismo, que anunciou para 18 de Março uma jornada de mobilização.

Por seu lado, a Frente Única de Trabalhadores (FUT) rejeitou tanto os cortes nos salários como o encerramento e a fusão de entidades públicas, algo que, defende, irá provocar despedimentos. (Abril)

domingo, 20 de outubro de 2019

«Um Outubro que foi Fevereiro»

[De Atilio Boron] Não demorará muito para que as massas populares do Equador, não apenas os povos indígenas, mas também as camadas pobres da cidade e do campo, os setores médios empobrecidos e sem poder, enfim, a maioria da população do Equador percebam o grande golpe perpetrado por Moreno e seus conselheiros obstinados, com a imperdoável cumplicidade da liderança da CONAIE, e decidam tomar as ruas novamente. (PCB) [em castelhano: Cubadebate]

terça-feira, 15 de outubro de 2019

«Ecuador: ¿Se revirtió el paquetazo?»

[De Bruno Sgarzini] A todas luces, el gobierno de Lenín Moreno ha salvado su posición con un acuerdo que no revierte lo fundamental: el paquetazo del FMI.

Respaldado por la clase política de Guayaquil, centro empresarial del país, Moreno avanza en blindar el status quo vigente al cerrar el paso hacia sus opositores. (Misión Verdad)

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Resistência popular ao neoliberalismo deu alguns frutos e equatorianos celebram

Depois de 11 dias de intensa mobilização, fortemente reprimida, e do anúncio de um acordo, este domingo, entre movimento indígena e governo, a festa soltou-se nas ruas. Mas não faltam razões para cautela.

Triunfalismo sem fundamento?
Na sua conta de Twitter, o sociólogo argentino Atilio Boron, cujas análises políticas se centram muito na América Latina, mostrou-se bastante céptico com a «desmobilização indígena e popular a troco de novas promessas de Moreno, referentes tão-só ao primeiro ponto da complexa agenda imposta pelo FMI».
 
Disse ainda opor-se ao «triunfalismo reinante», lembrando que há questões no «pacotazo» que vão muito para lá da questão da «gasolina» (ataques vários aos direitos dos trabalhadores) e que a Frente Unitária dos Trabalhadores (FUT), que teve papel central na mobilização dos trabalhadores, ficou de fora do diálogo. (Abril)

domingo, 13 de outubro de 2019

«Quito se convirtió en un campo de batalla constante»

[De Marco Teruggi] La crisis abierta en Ecuador es entonces doble: de un presidente que traicionó su promesa de gobierno y enfrenta niveles muy bajos de legitimidad, y de un proyecto de reconquista neoliberal con el último paso consistente en subordinarse al FMI. Eso está impugnado en las carreteras del país y las calles de Quito que se han vuelto un campo de batalla en un país donde en el pasado reciente tres presidentes han sido destituidos por la movilización indígena y popular. (Página 12 via lahaine.org)

sábado, 12 de outubro de 2019

Lenín Moreno ofreció diálogo y a los pocos minutos su policía arremetió brutalmente

Ecuador sigue desbordado de protestas en su noveno día de levantamiento popular contra el gobierno de Lenin Moreno y el paquetazo del FMI.

Ayer por la tarde una multitud fue cercando la Asamblea Nacional exigiendo que Moreno diera marcha atrás con el paquetazo y expresando que lo desconocían como su presidente. En ese interín, los manifestantes enfrentaron numerosas cargas policiales que lanzaron gases a mansalva y balas de goma al cuerpo de los hombres y mujeres que están movilizados. / Ver: Resumen Latinoamericano

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Protestos populares no Equador não abrandam, apesar da intensa repressão

Esta quarta-feira, sétimo dia consecutivo de mobilizações no país andino, milhares de manifestantes – indígenas, agricultores, estudantes, trabalhadores de diversos sectores – aderiram à greve geral e protestaram nas ruas de várias cidades equatorianas contra o Decreto 883 imposto por Lenín Moreno, que inclui o fim dos subsídios estatais à gasolina especial e ao gasóleo (provocando a subida dos preços dos transportes públicos e de bens de primeira necessidade), e o ataque aos direitos dos trabalhadores (sobretudo do sector público).

Em Quito, capital do país, os manifestantes dirigiram-se bem cedo para as imediações do Palácio de Carondelet (sede do governo, provisoriamente transferido para Guayaquil) e bem cedo começaram a enfrentar a repressão das forças policiais e militares, tendo sido agredidos a cacetete, a pontapé e com chuvas de gás lacrimogéneo por indivíduos fardados que, de motorizada, a cavalo ou em viaturas blindadas, montaram verdadeiras operações de caça ao manifestante. (Abril)

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

«Lenin contra Lenin»

[De Carlos Aznárez] En términos de la práctica política, significa también que la lucha de clases pasa a ocupar un lugar preponderante y por más que se la quiera ocultar, estalla con toda su fuerza y conmueve los cimientos de los «palacios de invierno». Eso es precisamente lo que hoy está ocurriendo en Ecuador. Se acabaron los paños fríos, las excusas y las mentiras con que el gobierno de Lenin Moreno intentó «hacer tiempo», mientras preparaba el paquete de medidas que le impuso el Fondo Monetario Internacional. (Resumen Latnoamericano)

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Mantêm-se os protestos no Equador e Moreno muda-se para Guayaquil

Em várias cidades do Equador – e com particular incidência na capital, Quito – vivem-se momentos de grande tensão, com os manifestantes a exigirem nas ruas o fim do chamado «paquetazo» neoliberal imposto pelo governo de Lenín Moreno, um conjunto de reformas tributárias e laborais que estão de acordo com as habituais «medidas austeritárias» receitadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Com as ruas de Quito num estado de caos – os manifestantes têm recorrido a pedras, garrafas, paus e pneus queimados –, as autoridades divulgaram, esta segunda-feira, que tinham efectuado 477 detenções, mas não publicaram dados sobre o número de feridos e falecidos nos protestos, nem dados concretos sobre a brutalidade policial – que tem sido possível constatar em vídeos publicados nas redes sociais. (Abril)

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

«El FMI gobierna hoy en el Ecuador»

[De Edgar Isch L] las medidas tienen el carácter de las recetas neoliberales: debilitar el Estado y fortalecer las grandes empresas; obligar a los pobres a pagar la crisis que causaron los poderosos y los benefició; hambrear a un pueblo entero para garantizar el pago de la deuda externa.

Ello se enmascara en discursos de transparentar las finanzas, de «poner la casa en orden» y, por supuesto, de sacrificarnos «todos» para lograr días mejores. Los gobiernos neoliberales en el momento de tomar medidas de este tipo dicen que hay que apretarse los cinturones por un tiempo, pero que a la vuelta está el paraíso. Este, pretende que no hay que apretarse los cinturones, que el incremento del precio de gasolinas y del transporte de alimentos y personas, no afectará a la población. (CubaDebate)

sábado, 5 de outubro de 2019

Fortes protestos no Equador contra o «paquetazo» neoliberal de Moreno

Este pacote ao gosto do FMI, que o executivo equatoriano caracteriza como «para bem da economia» e com o qual pretende «poupar» 1400 milhões de dólares por ano, teve como resposta uma onda de mobilizações.

Além de transportes parados e escolas encerradas, registaram-se inúmeros bloqueios de estradas com pneus queimados em vários pontos do país, houve cargas policiais em Quito e foram destacados militares para a sede do governo, o Palácio de Carondelet. (Abril)

Ver tb.: «Ecuador. El país paralizado» (Resumen Latinoamericano)

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Continuam as mobilizações no Equador contra as políticas neoliberais do governo

Os protestos agora em curso seguem-se a outros que, desde o início do ano, têm tido lugar no Equador e que reflectem a insatisfação de largas camadas da população com a política de austeridade implementada pelo executivo, que implica o despedimento de milhares de funcionários públicos, cortes orçamentais em sectores como a Educação e a Saúde, a privatização das principais empresas públicas e a subida dos preços dos combustíveis e das tarifas de serviços básicos.

A rejeição de políticas agrícolas que «beneficiam os terratenentes e as transnacionais», a defesa dos recursos naturais, a denúncia do «avanço do extractivismo mineiro e petrolífero», o repúdio pela «entrega das Ilhas Galápagos aos interesses do imperialismo norte-americano» e o protesto contra a retirada do asilo concedido desde 2012 ao informático australiano Julian Assange na Embaixada de Quito em Londres também fazem parte do elenco de preocupações e condenações dos promotores das mobilizações. (Abril)