Esta quarta-feira, sétimo dia consecutivo de mobilizações no país andino, milhares de manifestantes – indígenas, agricultores, estudantes, trabalhadores de diversos sectores – aderiram à greve geral e protestaram nas ruas de várias cidades equatorianas contra o Decreto 883 imposto por Lenín Moreno, que inclui o fim dos subsídios estatais à gasolina especial e ao gasóleo (provocando a subida dos preços dos transportes públicos e de bens de primeira necessidade), e o ataque aos direitos dos trabalhadores (sobretudo do sector público).
Em Quito, capital do país, os manifestantes dirigiram-se bem cedo para as imediações do Palácio de Carondelet (sede do governo, provisoriamente transferido para Guayaquil) e bem cedo começaram a enfrentar a repressão das forças policiais e militares, tendo sido agredidos a cacetete, a pontapé e com chuvas de gás lacrimogéneo por indivíduos fardados que, de motorizada, a cavalo ou em viaturas blindadas, montaram verdadeiras operações de caça ao manifestante. (Abril)
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Protestos populares no Equador não abrandam, apesar da intensa repressão
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