
«O recém-nomeado presidente do Incra é a cara desse governo. É latifundiário, é escravocrata e criminaliza a luta social. Ele rasga a Constituição e os direitos dos trabalhadores. Cabe a nós organizar, resistir e lutar pela reforma agrária», disse ao Brasil de Fato Alexandre Conceição, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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Gerson Justino, da direcção regional do MST no Rio Grande do Norte, defendeu que «as perspectivas não são boas após a nomeação de um pecuarista e latifundiário para o comando do Incra», mais ainda tendo em conta «o poder político e económico da família Melo na região, onde é tensa a questão das terras onde estão os acampamentos dos sem-terra». «Inclusive, ameaçam as famílias com jagunços», denunciou. (Abril)