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domingo, 30 de agosto de 2020

Governo brasileiro suspende operações contra desflorestação e queimadas

Todas as operações de combate ao desmatamento ilegal na Amazónia e às queimadas no Pantanal serão suspensas a partir de dia 31, anunciou esta sexta-feira o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

A suspensão das operações resulta de um corte orçamental decidido pela Casa Civil da Presidência da República e pela Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro, e vem juntar-se ao corte de outros 120 milhões de reais no orçamento previsto para 2021 na área do meio ambiente. (Abril)

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Desflorestamento da Amazónia em Abril de 2020 é o maior registado em dez anos

Os dados divulgados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon; organização não governamental), destacam ainda que a área de floresta destruída neste mês de Abril, equivalente ao território do município de Porto Alegre (capital do Rio Grande do Sul), é a maior dos últimos dez anos – comparando os registos dos meses de Abril desde 2011.

A devastação da floresta amazónica registada no mês passado também atingiu povos indígenas, sendo a Terra Indígena (TI) Yanomami, localizada nos estados de Roraima e do Amazonas, uma das que, segundo o SAD, tiveram maior área desmatada no mês de abril. (Abril)

«Lénine e a electricidade»

[De Demétrio Alves] Mesmo dando por adquirida a existência de alterações climáticas derivadas das actividades socioeconómicas, e que se considerasse provado cientificamente que tais alterações são lesivas dos interesses e da segurança das sociedades humanas a médio e longo prazos, será que, através das asfixiantes propostas de transição neoliberal feita a mata-cavalos, o bem comum é salvaguardado de forma equitativa em termos mundiais? Na escala de pungentes necessidades humanas é a transição hipocarbónica que tem a prioridade? Por que motivo?

É que, em matéria de revoluções, políticas e tecno-económicas, é sempre necessário ter em conta a realidade objectiva e, sobretudo, que a as transições não sejam operadas à custa da maioria desfavorecida de trabalhadores em favor dos interesses da minoria capitalista cada vez mais rica. (odiario.info)

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Há 40 anos, um basco no topo do mundo

«"O tecto do mundo já tem as cores espanholas". Muito antes da chegada do primeiro espanhol ao Evereste, [o hernaniarra] Martin Zabaleta subiu a montanha mais alta do mundo. Faz hoje 40 anos.

Quando estava prestes a atingir o cume, os jornalistas espanhóis escreveram que o tecto do mundo já tinha as cores espanholas. Não sabiam que o alpinista basco não só não levava qualquer bandeira espanhola, como carregava consigo uma bandeira basca com o símbolo da ETA e o símbolo contra a construção da central nuclear de Lemoiz, nos arredores de Bilbau, que acabaria por ser suspensa depois de manifestações massivas e de atentados da organização independentista.» (excerto de texto de um camarada nosso, Bruno Carvalho, publicado nas redes sociais)

Muita informação, aprofundada, em euskara, em @arranomendi e @gabirelezkurdia / em castelhano, ver @gabirelezkurdia

quinta-feira, 26 de março de 2020

«El covid 19 y la cuestión del poder»

[De Iñaki Gil de San Vicente] Que estamos ante un colapso anunciado es una verdad ya asumida por algún sector de la prensa menos reaccionaria y empiezan a conocerse estudios que lo afirmaban con anterioridad, aun así, se sigue manipulando la realidad o negándose la responsabilidad del capital en todo ello porque no puede admitir que, en el fondo, se trata de un problema político: no hubo voluntad política para tomar las medidas preventivas hace años y no la hay ahora.
[…]
La acción del humano-genérico, abstracto, se concreta ahora en las acciones de la lucha de clases entre el capital y el trabajo, en la autogénesis de la conciencia proletaria que se construye a sí misma durante la lucha contra la burguesía. Debilitar o anular con el miedo a la pandemia la autoconfianza en sí misma, su conciencia-para-sí, de la humanidad explotada, introyectándole la obediencia perruna al orden, es uno de los objetivos de la manipulación sistemática del COVID-19. (BorrokaGaraiaDa)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

«De Erandio a Zaldibar pasando por Lemoiz»

[De Martxelo Alvarez] A finales del pasado mes de Octubre el pueblo de Erandio recordaba los sucesos de 1969, la contaminación del gas, las protestas populares y las muertes de sus vecinos Antón Fernández y Josu Murueta. Como no hay una sóla memoria histórica pues tanto esta como el relato están traspasados por intereses encontrados y contrapuestos unos -el movimiento popular, los que lo hemos hecho año tras año- lo hicimos en la calle y otros -los que durante años han sido los garantes del olvido- lo hicieron en el Ayuntamiento.
[…]
Es en esos momentos cuando el concepto cinismo institucional cobra toda su dimensión. Del «desamparo de las familias mejor ni hablamos». De «lo que nunca debió de ocurrir y que no debe repetirse» ni que decir si miramos hoy a Zaldibar y vemos que en lo sustancial son los mismos intereses, la misma politica medioambiental, la misma gestión, la misma dejación que obvia el derecho a la salud y al aire de la población, los que han perdurado desde 1969 y han producido entre otras cosas graves otros dos muertos. (lahaine.org)

sábado, 22 de fevereiro de 2020

«Zaldibar debe sepultar el actual modelo de gestión como negocio de las basuras»

[De Eguzki] El caso es que, muchas veces, parece que no nos damos cuenta pero todos esos proyectos son muy importantes para el gran capital. La práctica nos ha enseñado que los sucesivos gobiernos regionales de Hego Euskal Herria (PNV, PSE, UPN) defienden el mismo modelo de desarrollo; ellos tienen bien claro que proyectos como el TAV, el Superpuerto de Bilbao, la Supersur, Variante Sur Ferroviaria, los transgénicos, la térmicas, las incineradoras… etc son de carácter estratégico, y por esa regla de tres, para nosotros y nosotras, debería de ser también de carácter estratégico intentar paralizarlos pues está en juego nuestra propia supervivencia como pueblo. (BorrokaGaraiaDa)

domingo, 16 de fevereiro de 2020

«Zaldibar se echa a la calle contra el desastre ecológico provocado por el PNV»

[De A. Bas.] El derrumbe del vertedero de Zaldibar no ha sido un accidente, sino que es el fiel reflejo del modelo económico depredador que padecemos en la Comunidad Autonoma Vasca por el derechista PNV.

El Ayuntamiento de Zaldibar, la Diputación de Bizkaia y el Gobierno de la CAPV deberán realizar los correspondientes descargos, pero ya será tarde. Demasiado tarde para las vidas truncadas de los dos operarios sepultados bajo toneladas de escombros. / Ver: lahaine.org

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

MST reafirma compromisso com a Reforma Agrária e a transformação social

Numa «Carta ao Povo Brasileiro», os sem-terra denunciam as agressões do capital e de Bolsonaro, e afirmam «estar de pé e dispostos a contribuir para o legítimo levante das massas populares».

«Aqui estamos para afirmar a luta justa do povo pela sua libertação e por uma vida sem a lógica perversa da acumulação do agronegócio e da mineração», sublinha o MST, que apela ao povo brasileiro para que mantenha «a luta permanente» e construa «uma sociedade justa e igualitária», «uma sociedade socialista». (Abril)

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Amazónia em risco com a «MP da grilagem» de Bolsonaro

A prática de desflorestar áreas públicas e falsificar documentos para simular a posse dos terrenos é conhecida como grilagem. Segundo a BBC News Brasil, o principal objectivo dos grileiros é vender as terras, lucrando com a valorização ocorrida após o desmatamento, uma vez que a área se torne apta para actividades agropecuárias. A pecuária é a actividade preferencial.

A grilagem é apontada como uma das maiores causas do desmatamento na Amazónia. «A prática alimenta o mercado ilegal de terras na região, gerando uma corrida incessante por novas áreas de floresta. Essas áreas são visadas por desmatadores na expectativa de que venham a ser regularizadas futuramente — o que de facto tem acontecido», destaca a reportagem. (Abril)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

«Al Gore: o criminoso de oito guerras mercador do ambientalismo»

[De Nazanín Armanian] O florescente negócio do «ambientalismo» prospera. É aparentemente uma boa causa, e mobiliza muita gente sinceramente preocupada.
É por isso útil chamar a atenção para os vultuosos interesses que tem por detrás, e alguns personagens que surgem à frente, cujo currículo é, não o de defensores do planeta, mas o de criminosos inimigos da humanidade. (odiario.info)

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Já está aí a Herri Denda, a feira dos colectivos sociais e populares de Bilbo

A Herri Denda, feira dos movimentos populares, começou ontem, 16 de Dezembro, e prolonga-se até 6 de Janeiro, no espaço Zirika! herri gunea (Erronda kalea, 12), na Alde Zaharra de Bilbo.

Durante três semanas, é possível ali encontrar materiais de colectivos que trabalham em diferentes áreas, entre outras: contra as guerras, a favor do planeta, no internacionalismo, em solidariedade com os presos, na criação livre, no feminismo ou na comunicação.

«Baina... Zer da herri denda? Herri denda Azoka bat da, topagune bat, kolektiboek ditugun materialak eskaini, besteenak ikusi eta elkarrengandik ikasteko erabili dezakeguna. Herri mugimenduaren lana diruz sustatzeko aukera, arropa politenak eskuratzekoa, liburu eta disko berezienekin gozatzekoa...» / Mais info: irolairratia.org

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Desmatamento da Amazónia aumentou 103,7% em Novembro e bateu recorde

A devastação da floresta na Amazónia cresceu 103,7% em Novembro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo os dados divulgados, dia 13, pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O Deter indicou ainda um aumento de 83,9% na devastação da floresta entre Janeiro e Novembro deste ano por comparação com o mesmo período de 2018, passando dos 4878,7 quilómetros quadrados registados no ano passado para 8974,31 quilómetros quadrados. (Abril)

Ver tb.: «Agronegócio domina regiões desmatadas e queimadas na Amazónia» (Abril)

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

«Como la transición política, la transición ecológica también es una traición»

[De Juan Manuel Olarieta] La acción combinada de unos (imperialistas) y otros (ecologistas) ha impulsado un movimiento unánime que ha llegado hasta los últimos rincones del mundo, impregnándolo todo. Una parte de los partidos se dedican al capítulo verde, una parte de los medios reserva un hueco a la información verde y así sucesivamente. Lo verde está por todas partes y, además, de una manera dramatizada, como crisis y como emergencia.
[...]
Esa unanimidad crea la impresión de que fenómenos como la emergencia climática son los más importantes y los más graves, por encima de cualesquiera otros, como la explotación del trabajo infantil, por ejemplo, o el hambre, o el analfabetismo, o la guerra, o la precariedad laboral, o los accidentes de trabajo.

«Los grandes medios de comunicación se han confabulado para asegurarse de que no se ignore la emergencia climática», informaba The Guardian. Más de 60 cadenas de comunicación del mundo entero se han adherido al proyecto Covering Climate Now para que nunca falten noticias sobre la crisis climática, es decir, para mantenerla en el candelero permanentemente, un verdadero lavado de cerebro.(Movimiento Político de Resistencia)

sábado, 13 de abril de 2019

Com a «oferta» da Amazónia aos EUA, Bolsonaro põe futuro dos indígenas em risco

Carlos Marés, jurista e ex-presidente da Funai, afirma que, para se pensar o desenvolvimento da Amazónia, é necessário elaborar um plano global que considere o seu papel no equilíbrio do ecossistema do planeta e na sobrevivência das populações originárias da região.

«Enquanto não perguntarem a essas populações [como se faz para melhorar as condições de vida na Amazónia], estarão a destruir», critica Marés, sublinhando que «destruir a natureza da Amazónia é destruir as populações e destruir as populações é [destruir] a natureza. As duas coisas estão juntas. Qualquer perspectiva sem o plano que consulte os povos que estão na Amazónia e vivem lá é devastadora e colonial», frisa. (Abril)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

O Exército espanhol bombardeia de novo as Bardenas com fogo real

A Bardenas Libres denuncia estas novas manobras, que decorrem de 13 a 18 de Fevereiro, e pergunta quantas manobras mais terá de aguentar este ano. «O que sabemos é o que significa o aumento da verba económica que recebem os municípios, que se traduz numa maior dependência económica dos exercícios militares deste campo de treino militar», denuncia.

«Também fica clara a atitude do Ministério [espanhol] da Defesa de continuar a usar estas terras, protegidas do ponto de vista ambiental como Parque Natural e Reserva Natural da Biosfera, para os interesses da NATO, e também para cobrir as necessidades da indústria do armamento», acrescenta.

Incentivam, para além disso, os que mantêm a luta contra o campo de treino militar e contra as guerras a prosseguir essa luta «ainda com mais força, se possível», e a juntar energias com iniciativas como as que foram propostas por alguns grupos municipais, com vista a dedicar o dinheiro recebido à ajuda aos refugiados, «que se vêem obrigados a deixar as suas terras devido às guerras imperialistas que a NATO treina aqui». / Mais info: ahotsa.info

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

«Brumadinho: A tragédia de um país enlameado pelos abutres-vampiros da mineração»

[De Paulo Correia] A tragédia resultante do colapso da barragem de Brumadinho veio de novo chamar a atenção para a empresa Vale SA. Uma empresa mineira transnacional que opera na América Latina, estando presente também em Moçambique, Angola e Guiné. Tem lucros de centenas de milhões. Está no 5.° lugar das empresas mais irresponsáveis do mundo, do ponto de vista ambiental e social. Está envolvida em casos suspeitos no Brasil, Chile, Colômbia e Peru, e é acusada de causar sérios impactos ambientais e sociais nos países africanos onde opera. Agora dispõe-se a atribuir 23 615 euros a cada família com vítima nesta tragédia horrenda. (odiario.info)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

«Mineradoras: o lucro a qualquer preço»

[De Caio de Freitas Paes e Tatiana Dias] O Fórum Nacional da Sociedade Civil na Gestão de Bacias Hidrográficas, o Fonasc classificou o pedido de expansão – que aumentaria em 88% a capacidade de extração, inicialmente prevista para seguir até 2032 – dentro da «classe 4» como uma «insanidade».
É a mesma classe em que está, por exemplo, a problemática mineração da Anglo American, também em Minas Gerais. (Diário Liberdade)

sábado, 15 de dezembro de 2018

Aumento da exploração mineira ilegal na Amazónia atinge em força as áreas indígenas

Não sendo ilegal no Brasil, a exploração ou extracção de substâncias minerais (garimpo) é proibida em áreas protegidas e reservas indígenas. No entanto, o mapa Amazónia Saqueada, realizado pela InfoAmazónia e pela Rede Amazónica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG) – organização que reúne técnicos de seis países da Amazónia –, mostra que existem pelo menos 2312 pontos e 245 áreas não autorizadas de extracção de ouro, diamantes e coltan no Brasil, na Bolívia, na Colômbia, no Equador, no Peru e na Venezuela.

A pesquisa inédita compilou dados sobre a situação de mineração ilegal nos sete milhões de metros quadrados do território amazónico, sublinha o Brasil de Fato numa peça hoje publicada. No que respeita ao Brasil, a RAISG aponta a existência de 453 «garimpos» em 132 áreas. (Abril)

terça-feira, 6 de novembro de 2018

No «processo Berta Cárceres» haverá «culpados, mas não justiça»

Os presumíveis autores materiais do assassinato da líder indígena hondurenha estão no banco dos réus, 2 anos e meio após o crime. Para a família de Berta, os verdadeiros responsáveis ficarão impunes.

Para Zúñiga, o risco não é apenas de que as eventuais penas possam ser facilmente revertidas noutras instâncias, mas o de que a actuação judicial possa comprometer a futura acusação dos verdadeiros autores intelectuais do assassinato.

A decisão recente de retirar do processo os representantes legais das vítimas – os familiares de Cáceres e do defensor do meio ambiente mexicano Gustavo Castro, ferido a tiro no mesmo atentado – fez aumentar ainda mais as suspeitas de que «as autoridades não querem investigar o caso a fundo», até às últimas consequências. (Abril)