[De Demétrio Alves] Mesmo dando por adquirida a existência de alterações climáticas derivadas das actividades socioeconómicas, e que se considerasse provado cientificamente que tais alterações são lesivas dos interesses e da segurança das sociedades humanas a médio e longo prazos, será que, através das asfixiantes propostas de transição neoliberal feita a mata-cavalos, o bem comum é salvaguardado de forma equitativa em termos mundiais? Na escala de pungentes necessidades humanas é a transição hipocarbónica que tem a prioridade? Por que motivo?
É que, em matéria de revoluções, políticas e tecno-económicas, é sempre necessário ter em conta a realidade objectiva e, sobretudo, que a as transições não sejam operadas à custa da maioria desfavorecida de trabalhadores em favor dos interesses da minoria capitalista cada vez mais rica. (odiario.info)
quarta-feira, 20 de maio de 2020
«Lénine e a electricidade»
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