[De António Santos] A maioria dos historiadores atribui a libertação LGBT ocorrida na Rússia e na Ucrânia, durante a década de 20, ao colapso do edifício judicial do czarismo, à desordem da guerra civil, à circunstância embrionária das primeiras leis soviéticas ou, mais frequentemente, a um acaso fortuito da História. Nada mais equivocado. […] Não se pense, porém, que a revolução apagou séculos de preconceito num toque de mágica. (
Abril)