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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Familiares de desaparecidos no Uruguai exigem fim da impunidade

A associação Mães e Familiares de Uruguaios Presos Desaparecidos acusa as Forças Armadas de ocultar informação sobre atrocidades cometidas na ditadura (1973-85), ao apresentar novos documentos.

Ignacio Errandonea destacou que as Forças Armadas queriam combater estes documentos e que a «Justiça deve investigar tudo, a fundo». «Entendemos que o mais grave de tudo o que foi revelado nestes processos é o ocultamento, por parte das Forças Armadas, de todos os crimes que cometeram, o continuar a esconder os nossos familiares, porque, hoje em dia, os nossos familiares continuam a ser sequestrados pelos militares», frisou Errandonea, citado por La Diaria. (Abril)

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Angel Etxaniz, abertzale assassinado em Ondarroa há 40 anos

No dia 30 de Agosto fez 40 anos que «desconhecidos» a soldo da organização paramilitar de extrema-direita Batallón Vasco Español (BVE) mataram o militante do HB Angel Etxaniz Olabarria, no Club 34, em Ondarroa (Bizkaia). O estabelecimento, de que Etxaniz era proprietário, já fora alvo de um atentado reivindicado por outra organização paramilitar de extrema-direita, a Triple A, que qualificava Etxaniz como «rojo y separatista».

Angel era muito conhecido pela sua militância abertzale de esquerda, pela sua oposição ao franquismo (foi detido várias vezes nos anos 60 e 70, e torturado) e também pela sua paixão pelo desporto (o campo de Zaldupe era como uma segunda casa para ele).

Como tantas outras mortes de abertzales de esquerda, esta também ficou por esclarecer. A Justiça espanhola não investigou aquilo que se passou, apesar de a família ter apresentado múltiplos elementos e continuar a exigir verdade e justiça. / Ver: aseh (com links para Turrune)

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

«La vida que arrebataron a Mikel Zabalza»

¿Cómo explicarle a un niño saharaui lo que le ocurrió a Mikel Zabalza? [Mikel Zabalza, 35 urte]En el 2º capítulo de la webserie de «Galdutako Objektuak», Patxi Zabalza (hermano de Mikel Zabalza) explica a Hmeida (un niño saharaui que pasa el verano en el baserri de la familia Zabalza) lo que le ocurrió a Mikel mientras realizan labores de pastoreo. / Ver: @AhotsaInfo / Sobre o «aparecimento» de Mikel Zabalza, ver: aseh

domingo, 2 de agosto de 2020

Melitón Manzanas, 52 anos depois (contra o branqueamento de um nazi torturador)

Contra a lavagem da imagem, por certa imprensa espanhola, de Melitón Manzanas, trazemos à tona um excerto da tradução do texto de César Arrondo, «Melitón Manzanas, 40 anos depois», publicado no dia 2 de Agosto de 2008.

A 2 de Agosto de 1968 morre, em consequência do primeiro atentado da ETA, Melitón Manzanas, um emblema da repressão franquista em Euskal Herria. Este polícia espanhol foi chefe da Brigada Político-Social de Gipuzkoa, e considerado o expoente máximo do terror franquista no território basco.

Alguns cronistas afirmam que Melitón Manzanas foi encarcerado em 1936 pelos republicanos, acusado de simpatias com o regime falangista emergente. Uma vez acabada a guerra civil, Franco nomeia-o, em 1941, inspector em Irun, dando-lhe carta livre para realizar todo o tipo de violações dos direitos fundamentais das cidadãs e dos cidadãos bascos. Tudo aponta para que ainda lhe sobrasse algum tempo para se pavonear como um bruto provocador em certos bares e lugares públicos de Gipuzkoa, e também para colaborar com os nazis, especialmente com a Gestapo. Definitivamente, Manzanas foi catalogado como um torturador de extrema brutalidade.

Caíam em saco roto todas as denúncias sobre a barbaridade cometida, bem como sobre os métodos utilizados para arrancar as confissões a uma parte das suas vítimas. Foi a partir dessas «técnicas terroristas» que manteve o estado de terror em Gipuzkoa, convertendo-se no senhor da vida e da morte dos cidadãos e das cidadãs bascas, até àquele 2 de Agosto, quando foi justiçado. Convém lembrar que a notícia da sua morte libertou um clima de satisfação entre a cidadania, sem distinção de proveniências políticas.

O presidente do Estado espanhol em 2001, José María Aznar, em total sintonia com Mayor Oreja, condecorou o torturador, atribuindo-lhe a Real Orden del Reconocimiento Civil a las Víctimas del Terrorismo. / LER texto na íntegra em: aseh

quarta-feira, 15 de julho de 2020

«Egin y las coaclas de Intxaurrondo» (vídeo)

Nos sumergimos en la redacción de Egin en Hernani con Patxi Zamora cuando se cumplen 22 años del cierre del periódico.El periódico Egin y la radio Egin Irratia fueron clausuradas por la Audiencia Nacional en 1998. Sus directivos fueron juzgados en el conocido sumario 18/98, siendo condenados a fuertes penas de prisión su director Jabier Salutregi y la subdirectora Teresa Toda. A pesar de estas condenas, el Tribunal Supremo en 2009 dejó sin efecto la declaración de ilicitud de las actividades y la disolución de Orain SA y el resto de empresas que contribuían a la edición del periódico, pero esta decisión judicial llegaba demasiado tarde. / Mais info: ahotsa.info via lahaine.org

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Estreia documentário sobre tortura a mulher na ditadura de Pinochet

Haydee y el pez volador [Haydee e o Peixe Voador], realizado por Pachi Bustos e produzido por Paola Castillo, conta a história de Haydee Oberreuter, uma mulher que na ditadura de Pinochet foi torturada estando grávida. Depois de 40 anos de luta, e graças à ajuda de figuras-chave como Alejandra Matus, conseguiu algo inédito: a condenação, pela Justiça chilena, de quatro antigos militares da Armada.

Haydee y el pez volador aborda a primeira condenação por torturas contra uma mulher grávida no Chile, «algo que foi alcançado graças a uma série de favores anónimos». Haydee tinha 21 anos e estava grávida de quatro meses quando foi detida, em 1975, juntamente com a sua mãe e a sua filha de um ano. (Abril)

sábado, 30 de maio de 2020

Novas de Patxi e de outros presos políticos em jornada de mobilização nacional

Hoy Patxi cumple su 20º día en huelga de hambre. A estos, hay que sumar la huelga de sed mantenida durante los 12 primeros días. Sigue aislado en el módulo de enfermería. […] De momento no hay novedades en torno a Patxi. […] De momento, llamamos a participar en las manifestaciones a su favor.

De paso, queremos aprovechar para destacar una noticia que no ha tenido demasiado eco en los medios de comunicación. Ayer se hizo público que el ex preso político vasco Pello Alcantarilla había reconocido al Coronel de la Guardia Civil Diego Pérez de los Cobos, tras verle en televisión, como una de las personas que estaba en 2004 en el cuartel de Tres Cantos mientras le torturaban.

Como hemos venido denunciando en los últimos días, la represión requiere de una organización completa. Los poderes policial, jurídico, mediático y político se unen, como en este caso, para fomentar y fomentar la tortura y proteger y premiar a los torturadores. Nuestra solidaridad con Pello y todas las personas que han sufrido torturas.

Sobre DINÂMICAS DE LUTA E MOBILIZAÇÕES agendadas para hoje, DIA DE MOBILIZAÇÃO nacional, e para outros dias, ver: amnistiAskatasuna [na imagem, mobilização de hoje em Atarrabia (Nafarroa)]

segunda-feira, 11 de maio de 2020

«O SEF que tortura e mata, o SEF que viola a lei, o SEF que continua impune»

[De Lúcia Gomes] Quero saber porque é que o MAI, apesar das múltiplas denúncias de advogados sobre as reiteradas violações dos direitos dos migrantes e requerentes de asilo, do impedimento da presença de advogado, da não apresentação a juiz, nunca fez nada.

Quero saber porque tenho esse direito, porque não quero viver num país que tortura pessoas, que as fecha numa sala, sem direitos, sem nada, as espanca, as humilha, as tortura até à morte e nada acontece aos responsáveis – a todos.

O SEF não pode continuar a agir impunemente, a desrespeitar os mais básicos direitos humanos, a fazê-lo sobretudo com as populações mais vulneráveis a quem já roubaram todos os direitos e humanidade. (manifesto74)

sábado, 9 de maio de 2020

«"Billy" no estaba solo (su impunidad tampoco)»

[De Martxelo Álvarez] Ha muerto Juan Antonio González Pacheco, famoso represor del régimen fasciofranquista. Durante varios dias los tweets, los faces, los podcast... rebosarán de mensajes congratulándose y alegrándose de la muerte de este policia más conocido como «Billy el Niño», que fue torturador pero que más allá de adjetivos fue fundamentalmente un fiel servidor del Estado.

Y eso es asi no porque yo lo diga, sino porque esa es la consideración en la que el Estado le ha tenido hasta su ultimo aliento, ese Estado que ha transitado desde el fasciofranquismo a la franca democracia sin haber quebrado lo sustancial de ese hilo conductor entre ambas compuesto de intereses bancarios y oligárquicos, nacionalcatolicismo mal disimulado, centralismo chovinista y autoritarismo, elementos que tan nitidos aparecen en esa Monarquia borbónica desterrada por nuestros abuelos pero que gracias al 18 de Julio de 1936 y al 6 de Diciembre de 1978 sigue hoy convirtiendonos en súbditos y tambien en la imagen cívico-militar -en algunos momentos incluso más militar que cívica- de la gestión de la actual crisis/pandemia Covid-19. (lahaine.org)

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Número de menores palestinianos presos em cadeias israelitas sobe durante a Covid-19

De acordo com o estudo publicado pela Defense for Children International – Palestine (DCIP), há actualmente 194 menores palestinianos presos em cadeias e centros de detenção israelitas, o que, segundo os dados do organismo, representa um aumento de 6% desde Janeiro.

De acordo com este organismo, Israel prende entre 500 e 700 menores palestinianos por ano. Desde o momento da detenção, geralmente a meio da noite, até ao momento em que são processados judicialmente em tribunal, os menores enfrentam uma série de violações de direitos, incluindo maus-tratos físicos, abusos verbais, coacção durante o interrogatório – em que lhes é negada a presença dos pais ou de advogados. (Abril)

sexta-feira, 17 de abril de 2020

MPPM reclama a libertação dos presos palestinianos

O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) reitera a sua solidariedade com os presos palestinianos, sublinhando a luta que travam pelo respeito pelos seus direitos e dignidade, e «contra as degradantes condições a que são submetidos nas prisões israelitas».

Numa nota emitida a propósito do Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos, que hoje se assinala, o organismo solidário português lembra que «as condições de detenção dos palestinianos nas prisões israelitas não cumprem as normas internacionais mínimas estabelecidas pelo direito humanitário internacional», e denuncia «o quadro institucionalizado de negligência médica por parte das autoridades de Israel». (Abril)

sexta-feira, 10 de abril de 2020

«Luta pelas 8 horas – 1962-2002» [documentário]

Documentário sobre a luta dos trabalhadores rurais do Sul de Portugal – nos campos do Ribatejo e do Alentejo – pelo direito à jornada de oito horas de trabalho.Filme sobre a luta pelas oito horas de trabalho. / Fonte: PCP

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Israel mantém 200 crianças palestinianas na cadeia

Cerca de 200 crianças palestinianas estão em cadeias israelitas, em «condições desumanas», sendo sujeitas a «interrogatórios duros» e a «tortura». Os dados foram revelados pela Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos na véspera do Dia da Criança Palestiniana, que se assinala a 5 de Abril.

O director do organismo de defesa dos presos referiu que as forças israelitas prenderam mais de 17 mil menores palestinianos desde 2000, havendo registo de detenções de crianças com idades inferiores a dez anos. (Abril)

sábado, 7 de março de 2020

Mulheres palestinianas resistem à ocupação sionista: 43 estão na cadeia

No contexto do Dia Internacional da Mulher, a Sociedade de Prisoneiros Palestinianos (SPP) revelou que 43 mulheres palestinianas estão em cadeias israelitas por resistirem à ocupação da sua terra. As forças israelitas prenderam mais de 16 mil mulheres desde 1967, quando ocuparam a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza.

Por seu lado, um documento publicado quinta-feira pelo grupo de apoio aos presos Addameer destaca as condições em que as mulheres são detidas, as formas de maus-tratos e torturas a que são sujeitas nas cadeias – em particular nos interrogatórios – e a negligência médica que sofrem por parte de médicos e enfermeiras israelitas – e que relatam com frequência ao advogado do Addameer. (Abril)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

«Joseba Arregi»

[De Jose Mari Lorenzo Espinosa] La conmoción popular fue importante, mientras que la oficial y mediática fue mucho mas comedida. Las organizaciones de la izquierda abertzale convocaron movilizaciones y protestas, así como una huelga general en Euskadi. Ampliamente secundada. Fueron reacciones significativas, frente a la fría y protocolaria actitud de la mayoría de partidos y autoridades gubernamentales. (lahaine.org)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Dia contra a tortura em EH: a 39 anos da morte por torturas de Joxe Arregi

Hoje, 13 de Fevereiro, passam 39 anos sobre a morte por torturas de Joxe Arregi Izagirrre e assinala-se o Dia Internacional contra a Tortura em Euskal Herria. Neste contexto, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão agendou para hoje «concentrações contra a tortura» para Bilbo e Donostia, para denunciar esta prática e exigir o fim da impunidade que a rodeia [comunicado aqui].

13 de Fevereiro é, no País Basco, o Dia Internacional contra a Tortura. A data passou a ser assinalada após a morte por torturas de Joxe Arregi (Zizurkil, Gipuzkoa), em 1981.

O militante da ETA foi capturado a 4 de Fevereiro daquele ano e, incomunicável, foi sujeito a torturas brutais durante nove dias, vindo a falecer no Hospital Prisional de Carabanchel, em Madrid, a 13 de Fevereiro.

«Oso latza izan da» [foi muito duro], disse a companheiros revolucionários que se encontravam no hospital, pouco antes de morrer.

Ao seu assassinato seguiu-se, em Euskal Herria, uma greve geral com ampla adesão, bem como manifestações, fortemente reprimidas pela Polícia espanhola. Estima-se que umas 10 mil pessoas tenham participado no funeral de Arregi, em Zizurkil.

Milhares de bascos foram torturados – durante o franquismo, a chamada «transição» e a agora dita «democracia». / Ver: aseh

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

No Dia contra a Tortura, concentrações em Bilbo e Donostia

O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão promove a realização, no próximo dia 13 – Dia contra a Tortura em Euskal Herria –, de «concentrações contra a tortura» nas capitais biscainha e guipuscoana.

Em Bilbo, terá lugar frente ao Governo Civil (Praça Elíptica), às 19h30. Em Donostia, é no Boulevard, às 19h00.

[Torturaren aurkako kontzentrazioa Bilbon, otsailaren 13an
-19:30ean Gobernu Zibilaren aurrean-

Torturaren aurkako kontzentrazioa Donostian, otsailaren 13an
-19:00etan Bulebarrean-]

domingo, 9 de fevereiro de 2020

«El enorme poder de los torturadores»

[De Xabier Makazaga] Por lo tanto, cuatro coroneles de la Guardia Civil implicados en las gravísimas torturas que sufrió Kepa Urra no sólo han ocupado y ocupan muy altos cargos, sino que todo indica que en un futuro próximo les será impuesto el fajín símbolo del generalato, y ocuparán puestos de aún mayor responsabilidad. (lahaine.org)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

«No centenário do nascimento de José Moreira»

[De José Casanova / texto publicado em 2012] Manter viva a memória da repressão fascista em Portugal implica necessariamente evocar as figuras de resistentes que a enfrentaram e dela foram vítimas.

O comunista José Moreira, responsável por tipografias clandestinas onde era impresso o Avante!, foi preso e torturado até à morte. Poderia talvez dizer-se: «morreu como um herói», mas isso não seria suficiente. Um herói, sim, mas vivo na luta dos que não esquecem o seu exemplo. (odiario.info)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

«El ex juez Baltasar Garzón oculta su pasado represor y habla de Derechos Humanos en un Foro en Santiago»

[De Carlos Aznárez] Hay un sujeto del ámbito judicial y represivo español que permanentemente flota como el corcho, a pesar de tener múltiples antecedentes ligados a la persecución de militantes populares en el País Vasco, en Catalunya y en el resto de la península ibérica, amen de chanchullos varios delitos de prevaricación y cohecho.

Baltasar Garzón, de él se trata, tiene la extraña virtud de hacerse un lugar en cada foro, conferencia o asamblea por los Derechos Humanos que se realiza en el mundo, y casi siempre llega invitado o apadrinado por personalidades del progresismo o cierta izquierda despistada. (resumenlatinoamericano.org)