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terça-feira, 21 de julho de 2020

«Não há neutralidade no espaço público»

[De Ricardo M Santos] as redes sociais não são um espaço público, são um espaço privado. E, sendo um espaço privado, quem está nele sujeita-se às regras que são ditadas pelos seus proprietários. Não é difícil verificar que temos aqui um conflito entre interesses: os proprietários das plataformas, que representam os seus accionistas, e a esmagadora maioria dos utilizadores. Os proprietários, que recolhem e comercializam os nossos dados sem percebermos bem quais e como, mas acedemos a tudo; e nós, que temos a ilusão de que as redes são um espaço democrático; melhor ainda, um espaço neutro no meio da luta de classes. Um largo no meio da cidade. Uma espécie de chão de uma qualquer praça sobre o qual estão explorados e exploradores frente a frente. Nada mais falso e enganador. (manifesto74)

domingo, 28 de junho de 2020

«Não há dinheiro?» Taxem-se os paraísos fiscais, os dividendos e a especulação

No final de uma semana de luta para defender «a saúde e os direitos» dos trabalhadores, a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, destacou a realização de centenas de acções, em todos os sectores e regiões. A central sindical exige o lay-off pago a 100%, a proibição dos despedimentos e o aumento geral dos salários e sugere três novas taxas sobre a riqueza, as empresas e a bolsa.

Na intervenção que rematou o desfile de quinta-feira em Lisboa, a dirigente denunciou os ataques que têm sido dirigidos contra os trabalhadores, afirmando que estes três meses e meio de surto epidémico do novo coronavírus vieram revelar «de forma mais clara a necessidade de alterações profundas» deste sistema económico. (Abril)

quinta-feira, 7 de maio de 2020

«Os indignados»

[De Anabela Fino] «É inaceitável.» «É uma pouca vergonha.» «Assim não!» A ruidosa indignação, revolta, fúria, ira, raiva de Rui Rio, logo secundada pela opinião publicada de uns quantos cães de guarda do establishment e replicada por quantos, no seu profundo reaccionarismo ou infinita ignorância não atinam em distinguir emergência sanitária de emergência totalitária, é digna de registo.

E porquê? Porque numa altura em que o País tem um milhão de trabalhadores em lay-off e mais de 350 mil desempregados, o que os indigna é a ousadia da CGTP em comemorar o 1.º de Maio. (avante.pt)

terça-feira, 5 de maio de 2020

«Quanto mais a gente se baixa, mais se vê o cu»

[De Rita Rato] Andam há anos a dizer que merecem o subsídio de risco, lavar a roupa dos hospitais sujeitas a apanhar doenças não é risco? Nunca tiveram resposta dos recursos humanos. Já pararam e fizeram greve, prometeram negociações e têm engonhado a ver se as cansam.

Amanhã é o Primeiro de Maio e tenho que lá ir. Tenho que arranjar maneira, por mim e por elas, pelos delas e pelos meus. Nesta altura em que as coisas estão tão más é que temos mesmo que lá estar. Tanta porrada levamos da vida, quanto mais a gente se baixa, mais se vê o cu, sempre vi acontecer. (manifesto74)

domingo, 3 de maio de 2020

«Governo permite assalto aos direitos dos trabalhadores»

[Entrevista de Bruno Amaral de Carvalho à secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha] Com um milhão de trabalhadores em layoff e 350 mil desempregados, a CGTP-IN enfrenta a avalanche de ataques aos direitos dos trabalhadores. A encabeçar esta luta, Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN desde Fevereiro, destaca que é agora ainda mais evidente a necessidade de valorizar os serviços públicos e quem trabalha. Afirma também que o grande capital quer aproveitar-se da situação para aumentar a exploração. (vozoperario.pt)

sábado, 2 de maio de 2020

«Sobre irresponsabilidades, tiros nos pés e outras considerações»

[De André Solha] «Irresponsável» teria sido não estarmos lá. Porque a responsabilidade da CGTP-IN, maior central sindical nacional, é precisamente defender os direitos dos trabalhadores sempre que é necessário e seja onde for, porque é isso que os trabalhadores esperam de nós.

«Tiro no pé» teria sido não estarmos lá. Porque estaríamos a trair a confiança dos quase dois milhões de trabalhadores que já foram afectados por lay-offs, despedimentos, caducidades de contrato, dispensas em período experimental, rescisões de prestação de serviços e todas as outras artimanhas que o capital usa para se ver livre dum trabalhador assim que este deixa de lhe ser útil. (manifesto74)

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Inter afirma «solidariedade aos trabalhadores e aos povos» face ao surto epidémico

Tendo em conta a pandemia de Covid-19, a CGTP-IN sublinha que a solidariedade assume um «carácter redobrado», porque, «além de prevenir e combater o vírus e defender a saúde e a vida», os trabalhadores e os povos enfrentam, no actual contexto, «o brutal agravamento da exploração, o ataque aos seus direitos, rendimentos e condições de vida».

«A evolução da situação demonstra como o combate ao vírus é indissociável da luta dos trabalhadores e dos povos em defesa dos seus direitos», afirma a central sindical numa nota de imprensa, na qual vinca a ideia de que esta luta terá «forçosamente de continuar e aprofundar-se no futuro», nela se incluindo «o reforço da solidariedade internacionalista». (Abril)

segunda-feira, 6 de abril de 2020

CGTP-IN condena a nova escalada de ingerência e agressão dos EUA contra a Venezuela

[De CGTP-IN] Depois das acusações caluniosas contra Nicolás Maduro e outras figuras do Estado venezuelano, os EUA apresentaram nos últimos dias o auto-denominado «Plano de transição democrática para a Venezuela», logo secundado pela União Europeia.

Ao invés da solidariedade e da união de esforços para proteger a saúde e salvar a vida do maior número possível de venezuelanos, os EUA e a UE juntam factores de chantagem e verdadeira agressão ao bloqueio económico e financeiro que mantém contra este país, golpeando ainda mais fundo os direitos do seu povo. (cgtp.pt)

domingo, 22 de março de 2020

«A formação da Intersindical em 1 de Outubro de 1970 (I)»

[De Américo Nunes] A convocação, datada de 1 de Outubro de 1970, enviada a cerca de duas dezenas de sindicatos para uma reunião, em Lisboa, a realizar dia 11 desse mesmo mês, a fim de se discutirem as leis da contratação colectiva, do horário de trabalho e se exigir a liberdade de reunião e o fim da censura, é um acto que resulta de um longo processo de organização e luta dos trabalhadores portugueses.

O dia 1 de Outubro de 1970 fica para a história do movimento sindical português como a data da fundação da Intersindical. Assim foi convencionado. Mas, para aqui se chegar com êxito, está para trás um cortejo de lutas abnegadas, de vitórias e derrotas, de sacrifícios e martírios, de despedimentos, prisão de grevistas e activistas sindicais e políticos, proibição de reuniões e manifestações, cargas policiais sobre trabalhadores, encerramento de sindicatos, enfim, a sujeição daqueles que nunca desistiram de manter acesa a chama do activismo político e sindical a toda a panóplia repressiva utilizada pela ditadura fascista, ao longo dos seus 48 anos de vigência. (Abril)

quinta-feira, 5 de março de 2020

Isabel Camarinha: Há cada vez mais mulheres a lutar

Em vésperas do Dia Internacional da Mulher, o AbrilAbril esteve à conversa com Isabel Camarinha, nova secretária-geral da CGTP-IN, sobre a realidade laboral do nosso país, em particular das mulheres.

É de facto profunda a discriminação salarial entre mulheres e homens no nosso país. Essa é mais uma forma de aumentar a exploração, com a discriminação em função do sexo, aumentando assim os lucros do capital.

Além de os salários das mulheres serem, em média, mais baixos que os dos homens, elas ocupam com maior frequência postos de trabalho onde apenas se recebe o salário mínimo nacional. (Abril)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Sindicalismo é alavanca do futuro

Na véspera do XIV Congresso da CGTP-IN, que terá lugar no Seixal nos dias 14 e 15, o AbrilAbril falou com três dirigentes sobre os desafios que estão colocados à Intersindical e o que esperar destes dois dias de discussão.

O dirigente sublinhou que a ideia de ter uma acção sindical de proximidade a partir dos locais de trabalho e dos serviços, a partir da resposta aos problemas concretos que se identificam e envolvendo os trabalhadores na luta e acção reivindicativa leva ao desenvolvimento da luta mais geral. E quando se atingem objectivos, quando há vitórias, o reforço da organização acontece. (Abril)

sábado, 21 de dezembro de 2019

«Resolução do Conselho Nacional da CGTP-IN»

O país continua marcado por uma profunda injustiça na distribuição da riqueza e pela consequente pobreza laboral, pela precariedade, pela desregulação dos horários de trabalho, pelo desrespeito pelas profissões e carreiras profissionais, pelo bloqueio na contratação colectiva e pela falta de profissionais e pela degradação de serviços públicos essenciais, como o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a Escola Pública, a Justiça e os Transportes.
[…]
o Conselho Nacional da CGTP-IN apela ao envolvimento dos trabalhadores no reforço da sua organização em todos os locais de trabalho, à sindicalização, eleição de delegados sindicais e representantes dos trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho. Apela ainda à intensificação da acção e da luta reivindicativa, por melhores condições de vida e de trabalho e por respostas positivas às reivindicações dos trabalhadores e da CGTP-IN (cgtp.pt)

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Milhares de trabalhadores, de todo o país, na Manifestação da CGTP-IN

Milhares de trabalhadores, de todo o país, estiveram [ontem] presentes na Manifestação convocada pela CGTP-IN. Partindo da Praça da Figueira em direcção à Assembleia da República, os trabalhadores desafiaram o calor que se fazia sentir, gritando a viva voz «piorar as leis laborais, não! valorizar os trabalhadores, sim!».

O objectivo do protesto foi mostrar ao Governo e aos deputados que os trabalhadores não aceitam as alterações para pior das normas gravosas da legislação laboral, e ao mesmo tempo exigem a valorização do trabalho e dos trabalhadores. / LER «Resolução» em cgtp.pt

segunda-feira, 29 de abril de 2019

«Mortes no trabalho não são fatalidades nem são inevitáveis»

Na sua maioria, sublinha a CGTP-IN as mortes no trabalho resultam da falta de prevenção e de avaliação dos riscos; da falta de medidas de protecção; do incumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho; e da negligência das entidades patronais relativamente a estas questões.

No mundo laboral de hoje, «caracterizado por uma tendência crescente para a desvalorização do trabalho, para a precarização dos vínculos laborais e pela menorização dos riscos relacionados com o trabalho», as mortes resultam também de outros factores, «como sejam a precariedade e a instabilidade dos vínculos laborais, as cada vez mais longas horas de trabalho, a ausência de informação e formação sobre os riscos profissionais, e as formas de os prevenir», alerta o documento. (Abril)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

«Erradicar a precariedade, aumentar os salários e a protecção no desemprego»

[De CGTP-IN] Além de constituir a primeira causa de desemprego, motivando mais de 40% das inscrições nos centros de emprego ao longo do ano, a precariedade é um dos instrumentos que o patronato usa para aumentar a exploração dos trabalhares nomeadamente para pagar salários mais baixos. Os trabalhadores com vínculos precários recebem, em média, salários 20% a 40% inferiores aos trabalhadores com contratos sem termo
[…]
Num momento em que o Governo do PS quer agravar a legislação laboral, fragilizando ainda mais o combate à precariedade, é urgente responder com intervenção e acção afirmando o princípio que nos move nesta luta: a um posto de trabalho permanente tem de corresponder um vínculo de trabalho efectivo! (Diário Liberdade)

sexta-feira, 6 de julho de 2018

«Resolução - Contra o Acordo Laboral do Governo PS»

[De CGTP-IN] A realidade social do país exige muita firmeza, determinação e acção, porque o PS e o seu governo, para além de frustrarem expectativas legítimas dos trabalhadores, afrontam-nos, aliando-se ao PSD, CDS e patrões, com a ajuda sempre pronta da UGT, quer na Assembleia da República, quer na Concertação Social, ora chumbando a recuperação de direitos, ora agravando mesmo direitos e garantias com consagração constitucional. (cgtp.pt)

terça-feira, 1 de maio de 2018

«Maio é um país que quer ser gente»

[De António Santos] É Maio, maduro Maio, dia primeiro de todas as lutas que nos tornam gente: por salários de gente, porque neste país uma pessoa não tem direitos de pessoa com menos de 800 euros; por contratos de gente, daqueles que vêm com direitos de pessoas, como um futuro, uma família e, já agora, sonhos próprios; e horários de gente, e não de bestas mudas de carga alheia que só prestam para albardar. (manifesto74)

domingo, 1 de outubro de 2017

«CGTP-IN: 47 anos a valorizar o trabalho e os trabalhadores»

A criação da Intersindical Nacional, no dia 1 de Outubro de 1970, constituiu um marco de grande significado no percurso do movimento operário e sindical, força de progresso social e de emancipação dos trabalhadores.

A CGTP-IN, pela sua natureza de organização sindical de classe, pelos seus princípios (unidade, democracia, independência, solidariedade, sindicalismo de massas) e objectivos programáticos por que se orienta, pela acção desenvolvida ao serviço dos trabalhadores e do país, pelos valores internacionalistas que defende e pratica, afirma-se, justamente, como legítima herdeira e continuadora das melhores tradições do movimento operário e sindical português, da sua longa e heróica luta contra a exploração, pelo direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, pela construção de um Portugal verdadeiramente soberano e independente, em que a democracia, a justiça social e o progresso sejam uma realidade em toda a sua plenitude. / Ver: cgtp.pt