Os protestos agora em curso seguem-se a outros que, desde o início do ano, têm tido lugar no Equador e que reflectem a insatisfação de largas camadas da população com a política de austeridade implementada pelo executivo, que implica o despedimento de milhares de funcionários públicos, cortes orçamentais em sectores como a Educação e a Saúde, a privatização das principais empresas públicas e a subida dos preços dos combustíveis e das tarifas de serviços básicos.
A rejeição de políticas agrícolas que «beneficiam os terratenentes e as transnacionais», a defesa dos recursos naturais, a denúncia do «avanço do extractivismo mineiro e petrolífero», o repúdio pela «entrega das Ilhas Galápagos aos interesses do imperialismo norte-americano» e o protesto contra a retirada do asilo concedido desde 2012 ao informático australiano Julian Assange na Embaixada de Quito em Londres também fazem parte do elenco de preocupações e condenações dos promotores das mobilizações. (Abril)
quarta-feira, 17 de julho de 2019
Continuam as mobilizações no Equador contra as políticas neoliberais do governo
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