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O sindicato ELA revela, que o centro de Agurain conta com 110 trabalhadores, dos quais cerca de 80 estão abrangidos pelo acordo colectivo, que caducou a 31 de Dezembro de 2017.
Os trabalhadores partiram para a greve ao cabo de oito meses de negociações e de uma dezena de reuniões com vista à renegociação do acordo, cujas condições a empresa pretende agravar, explica o sindicato numa nota, em que acusa a administração de pretender impor a discriminação salarial e a precariedade, levando a que trabalhadores a exercer as mesmas funções possam auferir salários com diferenças substanciais.
As reivindicações fundamentais dos trabalhadores neste centro logístico passam pela redução do horário de trabalho, o aumento dos salários (ligado ao índice de preço ao consumidor), a eliminação da discriminação salarial e a celebração de contratos de trabalho efectivos.
O ELA acusa a administração da empresa de continuar a recorrer de modo «fraudulento» à precariedade e às empresas de trabalho temporário (ETT), situação que mereceu uma intervenção e uma multa da Inspecção do Trabalho. No passado dia 2 de Julho, a empresa comunicou aos representantes dos trabalhadores a intenção de contratar mais 17 trabalhadores através de uma ETT. / Ver: ela.eus e gedar.eus